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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
História do disco rígido
O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1956, e foi lançado em 16 de Setembro de 1957. Era formado por 50 discos magnéticos contendo 50 000 setores, sendo que cada um suportava 100 caracteres alfanuméricos, totalizando uma capacidade de 5 megabytes, incrível para a época. Este primeiro disco rígido foi chamado de 305 RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control) e tinha dimensões de 152,4 centímetros de comprimento, 172,72 centimetros de largura e 73,66 centímetros de altura. Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 Winchester, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30), termo muito usado antigamente para designar HDs de qualquer espécie. Ainda no início da década de 1980, os discos rígidos eram muito caros e modelos de 10 megabytes custavam quase 2 mil dólares americanos, enquanto em 2009 compramos modelos de 1.5 terabyte por pouco mais de 100 dólares.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Entenda o que o IPv6 muda para os usuários finais
Coordenador do projeto no Brasil afirma que apenas os modems ou roteadores sem suporte ao padrão precisarão ser trocados.
Na última quinta-feira (3/2) os endereços IPs do protocolo IPv4 pararam de ser distribuídos em todo o mundo. Com isso, os Registros Regionais de Internet passarão a entregar, a partir de agora, unicamente o protocolo IPv6.
A troca é uma questão de infraestrutura. Na década de 70, quando o IPv4 foi criado, os desenvolvedores da web não tinham ideia do tamanho que a internet teria e, portanto, não se preocuparam em criar um padrão de endereços que suportasse a expansão da rede mundial.
Agora, com o crescimento exponencial da internet, esses números IPv4 estão chegando ao fim. A expectativa é de que já não exista mais disponibilidade de endereços a partir de dezembro de 2011. Então, para que a internet continue crescendo e se desenvolvendo, foi necessário criar um outro sistema de numeração, que irá comportar muito mais computadores, servidores e endereços web. Em vez dos 4 bilhões de números - usados no IPv4 -, o IPv6 suporta uma quantidade que nem sabemos falar: são 3,4x10 elevado à 38ª potencia.
Isso é extremamente positivo, uma vez que, em breve, não só as pessoas e as máquinas estarão conectadas, mas os objetos também. Segundo o coordenador de projetos do IPv6 BR, Antonio Moreiras, o mundo está entrando na era da “Internet das Coisas”, na qual geladeiras, microondas, carros e outros objetos estarão conectados à rede e cada um deles também terá seu número de IP. Com essa nova realidade, é imprescindível ampliar a disponibilidade de endereços no mundo.
Além disso, Moreiras explicou que a mudança para o IPv6 pode significar mais segurança para a Internet, pois o padrão conta com um protocolo criptografado, que pode identificar todo o caminho percorrido por cada IP. Para os usuários finais, essa mudança nem deve ser percebida. “Isso vai acontecer de forma invisível. Caso o internauta tenha um modem ou um roteador sem suporte para IPv6 será necessário comprar outro, mas isso depende da tecnologia usada. Algumas pessoas têm provedores que administram tudo e são eles que deverão disponibilizar o IPv6”, explica.
O executivo acredita que ainda é muito cedo para os usuários finais se preocuparem com isso, até porque existem poucos equipamentos no mundo com suporte IPv6. Os aparelhos devem começar a ser vistos mais no final do ano e, por isso, vale a pena esperar. “A minha dica é conversar com seu provedor pra saber se eles já estão se preparando para esta troca”, sugere.
A verdade é que as empresas de telecom e provedores serão os mais cobrados com essa história. Eles têm cerca de 1,5 ano para se organizarem, mas como o movimento começou em 2008, os investimentos em equipamentos já estão sendo feito desde então. "Ainda é um assunto desconhecido por muitos, mas a CTBC e Global Crossing, por exemplo, já têm suporte IPv6. Outras como Telefônica, Embratel, GVT e Intelig estão se preparando”, conta o coordenador do projeto.
Para ter ideia de como o IPv6 não será um 'bicho de sete cabeças' para os usuários, no evento de tecnologia, Campus Party, a Telefônica fez um experimento e disponibilizou IPv6 para todos os participantes. Durante os seis dias de evento, os internautas usaram o protocolo sem nem ao menos perceber.
Para quem quer saber mais sobre o assunto, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC) criou um site do projeto IPv6 no Brasil. Lá tem cursos disponíveis em módulos que são super explicativos e fáceis de entender. Não deixe de dar uma passada lá.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/ipv6_o_que_isso_muda_para_os_usuarios_finais
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Endereços internacionais disponíveis na internet chegam ao fim
Órgãos locais e provedores ainda dispõem de números IP.
Solução é a migração para a nova versão do protocolo de internet.
Altieres Rohr Especial para o G1
A Autoridade de Internet para Nomes e Números (IANA, na sigla em inglês) alocou os últimos blocos de endereços IP disponíveis para a APNIC. Ainda restam cinco blocos na reserva, mas esses devem ser automaticamente distribuídos para cada um dos registradores locais (RIR), o que significa que, efetivamente, não há mais endereços disponíveis para atender solicitações específicas.
A IANA gerencia a alocação internacional de números IP. O protocolo usado atualmente, o IPv4, tem um limite total de quatro bilhões de endereços. Abaixo da IANA existem cinco autoridades locais (chamadas de Regional Internet Registries – RIR). A América Latina, por exemplo, é gerenciada pelo RIR LACNIC. Cada RIR pode solicitar endereços à IANA para, mais tarde, distribuir a cada país ou provedor que os solicitarem.
Isso significa que o fim da reserva internacional não esgota as reservas locais. No Brasil, o NIC.br solicita endereços à LACNIC, para depois distribuir aos provedores nacionais. Em entrevista ao G1 concedida em setembro de 2010, um diretor do NIC.br afirmou que a reserva nacional pode durar até dois anos depois do fim da reserva internacional.
Depois que provedores não puderem mais solicitar IPs, eles ainda terão reservas de IPs não utilizados para alocar a seus usuários. Quando os provedores também não tiverem mais IPs para fornecer aos clientes, o IPv4 estará realmente esgotado.
A única solução é a migração para a nova versão do IP, o IPv6. O IPv6 usa endereços muito maiores. No IPv6, cada internauta pode receber milhões ou até bilhões de endereços – o equivalente a todo o espaço do IPv4 – e ainda assim haverá endereços sobrando.
Embora seja chamado de um protocolo “novo”, o IPv6 existe desde 1996. Apesar disso, provedores não têm investido na adoção do novo protocolo. Especialistas acreditam que o atraso pode significar uma transição turbulenta para alguns usuários, que não conseguirão acessar sites fora da rede IPv4 até que a transição se finalize.
Um dos maiores problemas é a falta de suporte a IPv6 em aparelhos de comunicação de “ponta final”, como modems ADSL e roteadores caseiros.
Dia Mundial do IPv6
A Internet Society em conjunto com o Google e outros grandes websites lançaram o Dia Mundial do IPv6, um teste de 24 horas com o "salvador" da internet.
A ideia é que o fato de habilitar o IPv6 em sites grandes e famosos possa testar o protocolo em escala maciça. Assim, falham seriam descobertas e isoladas, deixando o serviço mais "redondo" antes da inevitável transição global.
fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/02/enderecos-internacionais-disponiveis-na-internet-chegam-ao-fim.html
Solução é a migração para a nova versão do protocolo de internet.
Altieres Rohr Especial para o G1
A Autoridade de Internet para Nomes e Números (IANA, na sigla em inglês) alocou os últimos blocos de endereços IP disponíveis para a APNIC. Ainda restam cinco blocos na reserva, mas esses devem ser automaticamente distribuídos para cada um dos registradores locais (RIR), o que significa que, efetivamente, não há mais endereços disponíveis para atender solicitações específicas.
A IANA gerencia a alocação internacional de números IP. O protocolo usado atualmente, o IPv4, tem um limite total de quatro bilhões de endereços. Abaixo da IANA existem cinco autoridades locais (chamadas de Regional Internet Registries – RIR). A América Latina, por exemplo, é gerenciada pelo RIR LACNIC. Cada RIR pode solicitar endereços à IANA para, mais tarde, distribuir a cada país ou provedor que os solicitarem.
Isso significa que o fim da reserva internacional não esgota as reservas locais. No Brasil, o NIC.br solicita endereços à LACNIC, para depois distribuir aos provedores nacionais. Em entrevista ao G1 concedida em setembro de 2010, um diretor do NIC.br afirmou que a reserva nacional pode durar até dois anos depois do fim da reserva internacional.
Depois que provedores não puderem mais solicitar IPs, eles ainda terão reservas de IPs não utilizados para alocar a seus usuários. Quando os provedores também não tiverem mais IPs para fornecer aos clientes, o IPv4 estará realmente esgotado.
A única solução é a migração para a nova versão do IP, o IPv6. O IPv6 usa endereços muito maiores. No IPv6, cada internauta pode receber milhões ou até bilhões de endereços – o equivalente a todo o espaço do IPv4 – e ainda assim haverá endereços sobrando.
Embora seja chamado de um protocolo “novo”, o IPv6 existe desde 1996. Apesar disso, provedores não têm investido na adoção do novo protocolo. Especialistas acreditam que o atraso pode significar uma transição turbulenta para alguns usuários, que não conseguirão acessar sites fora da rede IPv4 até que a transição se finalize.
Um dos maiores problemas é a falta de suporte a IPv6 em aparelhos de comunicação de “ponta final”, como modems ADSL e roteadores caseiros.
Dia Mundial do IPv6
A Internet Society em conjunto com o Google e outros grandes websites lançaram o Dia Mundial do IPv6, um teste de 24 horas com o "salvador" da internet.
A ideia é que o fato de habilitar o IPv6 em sites grandes e famosos possa testar o protocolo em escala maciça. Assim, falham seriam descobertas e isoladas, deixando o serviço mais "redondo" antes da inevitável transição global.
fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/02/enderecos-internacionais-disponiveis-na-internet-chegam-ao-fim.html
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