segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Feira Guia do Estudante 2011 - NÃO PERCAM!!!



Quando?
26, 27 e 28 de agosto (sexta, sábado e domingo) Das 9h às 19h

Onde?
Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo Av. Otto Baumgart, 1000 Vila Guilherme CEP 02055-000 São Paulo - SP.

Como?
Tietê é a estação de metrô mais próxima.

Transporte gratuito: Vans identificadas levarão os visitantes da estação de metrô Tietê para Expo Center Norte - Pav. Amarelo das 8h às 20h, a cada 15 minutos.

O Que é?

Criada em 2006, a Feira Guia do Estudante reúne a cada ano um grande número de estudantes em busca de informações sobre cursos superiores, universidades, carreiras e mercado de trabalho.

A última edição, realizada em agosto de 2010 no Pavilhão amarelo do Expo Center Norte, bateu recorde de público com mais de 35 mil presentes. Palestras, gincanas, games, atividades práticas, simulados e testes profissionais proporcionaram aos participantes informações privilegiadas dobre a vida acadêmica, além de ajuda-los nas suas escolhas profissionais.

Com o sucesso desta edição, a Feira firmou-se como a maior referência para estudantes em um dos períodos mais críticos da vida: o momento de escolher o melhor caminho para o futuro.

Por que ir?
Sabemos que investir numa carreira é uma tarefa complicada. Muitas são as dúvidas que pairam na cabeça dos estudantes na hora de escolher a melhor direção.

A vontade de fazer algo que se goste, o retorno financeiro, a opinião dos pais e amigos interferem, e muito, na escolha de uma profissão. Para quem está nessa situação, enlouquecido às vésperas do vestibular e ainda não escolheu uma carreira, pronto! Temos o lugar certo para esclarecer suas dúvidas!

Mais informações: http://guiadoestudante.abril.com.br/feira-do-estudante/sao-paulo/index.shtml

terça-feira, 9 de agosto de 2011

VAs, Watts, fator de potência e PFC

Por Carlos E. Morimoto em 20 de julho de 2011 às 14h46

Ao comprar um nobreak (ou um estabilizador), a capacidade é quase sempre informada em VA (Volt-Ampere) e não em watts. Em teoria, um nobreak de 600 VA seria capaz de suportar uma carga de 600 watts, mas na prática ele acaba mal conseguindo manter um PC que consome 400. Se você realmente ligasse um PC que consumisse 600 watts, ele desligaria (ou queimaria!) quase que instantaneamente.

Essa diferença ocorre por que a capacidade em VA é igual ao fornecimento em watts apenas em situações onde são ligados dispositivos com carga 100% resistiva, como é o caso de lâmpadas incandescentes e aquecedores. Sempre que são incluídos componentes indutivos ou capacitivos, como no caso dos PCs e aparelhos eletrônicos em geral, a capacidade em watts é calculada multiplicando a capacidade em VA pelo fator de potência da carga, sendo que a maioria das fontes de alimentação trabalha com fator de potência de 0.65 ou 0.7.

Isso significa que um estabilizador de 600 VA suportaria, em teoria, um PC que consumisse 400 watts, utilizando uma fonte de alimentação com fator de potência de 0.65, por exemplo.

Como é sempre bom trabalhar com uma boa margem de segurança, uma boa regra para calcular a capacidade "real" em watts é dividir a capacidade em VA por 2. Assim, um nobreak de 600 VA suportaria um PC com consumo total de 300 watts com uma boa margem.

É importante não confundir "fator de potência" com "eficiência", que é outra coisa completamente diferente. O fator de potência é simplesmente a diferença entre o consumo aparente (medido em VA) e o consumo real (medido em watts), enquanto a eficiência indica a percentagem de energia que é desperdiçada pela fonte na forma de calor. Uma fonte com eficiência de 66% desperdiça 1 watt de energia para cada 2 watts consumidos pelo PC, enquanto uma fonte com 80% de eficiência desperdiça apenas 1 watts para cada 4 watts consumidos.

De alguns anos para cá, estamos assistindo à popularização das fontes de alimentação com PFC ("Power Factor Correction", ou "correção do fator de potência") que reduz a diferença, fazendo com que o fator de potência seja mais próximo de 1. Na verdade, é impossível que uma fonte trabalhe com fator de potência "1" (o que seria a perfeição), mas algumas fontes com PFC ativo chegam muito perto disso, oferecendo um fator de potência próximo de 0.99.

Usar uma fonte de alimentação com PFC ativo oferece poucas vantagens diretas aqui no Brasil, onde pagamos por watt-hora consumido, independentemente da carga indutiva, mas nos traz algumas vantagens indiretas importantes.

A primeira delas é que ao usar uma fonte com PFC, o consumo em VA fica muito próximo do consumo real, em watts, de forma que você não precisa mais superdimensionar a capacidade do nobreak (caso utilizado), o que pode representar uma boa economia, já que um nobreak de 600 VA custa muito menos do que um de 1.2 kVA, por exemplo. A mesma regra também se aplica aos estabilizadores (caso você ainda utilize um), mas não faz diferença no caso dos filtros de linha, que são dispositivos passivos.

Outra pequena vantagem é que o circuito de PFC isola parcialmente os demais circuitos da fonte da rede elétrica, o que torna a fonte menos susceptível a variações de tensão e reduz a possibilidade de componentes do PC serem queimados por causa de picos de tensão. Ou seja, embora esta não seja sua função, o circuito de PFC acaba servindo como um dispositivo adicional de proteção.

O PFC em si não tem relação direta com a eficiência da fonte, já que consiste apenas em um estágio adicional na entrada do circuito, mas, como se trata de um circuito relativamente caro, os fabricantes, via de regra, aproveitam a inclusão do PFC para melhorar também outros circuitos da fonte, resultando em fontes mais eficientes, ou seja, que desperdiçam menos energia na forma de calor.

A maioria das fontes genéricas trabalham com uma eficiência de 70%, 65% ou, em muitos casos, até mesmo 60%. Isso significa que para cada 100 watts consumidos, a fonte fornece apenas 60, 65 ou 70 watts para o PC, o que é um grande desperdício. Elas, via de regra, também não utilizam PFC, já que ele é um circuito relativamente caro.

Salvo poucas exceções, apenas as fontes com 80% ou mais de eficiência incluem circuitos de PFC, já que o gasto adicional só é justificável em fontes a partir de um certo calibre. Muitos modelos atingem a marca dos 85% de eficiência, o que representa uma economia significativa na conta de luz.



Um PC cujos componentes internos consumam 200 watts-hora em média (sem contar o monitor, já que ele não é alimentado pela fonte de alimentação), acabaria consumindo 307 watts-hora se fosse usada uma fonte com 65% de eficiência. Ao mudar para uma fonte com 80% de eficiência, o consumo cairia para apenas 250 watts, o que, em um PC que fique ligado 12 horas por dia, representaria uma economia anual de 102 reais. O menor consumo também aumenta a autonomia do nobreak, já que, com menos carga, as baterias durarão mais tempo. Isso pode levar a outras economias, já que reduz a necessidade de usar baterias externas, ou de usar um nobreak de maior capacidade.

Vamos então a uma explicação um pouco mais aprofundada sobre o PFC:

Como bem sabemos, a rede elétrica utiliza corrente alternada, que opera a uma freqüência de 60 Hz (50 Hz em muitos países da Europa). A fonte tem a função de transformar a corrente alternada em corrente contínua e entregá-la aos componentes do PC. Além da energia realmente consumida pelo equipamento, medida em watts (chamada de potência real), temos a potência reativa (medida em VA), que é exigida pela fonte no início de cada ciclo e rapidamente devolvida ao sistema, repetidamente. Uma fonte que trabalhe com um fator de potência de 0.65, pode consumir 200 watts de potência real e mais 100 de potência reativa, por exemplo.

Alguns tipos de aparelhos, como por exemplo algumas lâmpadas de emergência baratas chegam a trabalhar com um fator de potência de 0.12 ou 0.15, ou seja, possuem um consumo em VA até 7 vezes maior do que o consumo real, em watts!

A rede elétrica (ou o nobreak onde o micro está ligado) precisa ser dimensionado para oferecer a soma da potência real e da potência reativa, por isso seria necessário usar um nobreak de no mínimo 300 VA (sem contar a margem de segurança) para alimentar o PC do exemplo anterior, mesmo que na verdade ele consuma apenas 200 watts.

Naturalmente, o vai e vem de corrente causada pela potência reativa causa uma grande perda de energia, parte dela dentro da própria fonte (o que aumenta o aquecimento) e parte dela nos demais pontos da rede elétrica, que causam prejuízos para a empresa responsável pela geração e transmissão.

O PFC é um circuito adicional, colocado entre a rede elétrica e os demais circuitos da fonte, que tem a função de reduzir a potência reativa, minimizando o problema. Existem dois tipos de circuitos de PFC: passivos e ativos. Os circuitos de PC passivos são os mais simples, compostos basicamente por um conjunto adicional de indutores e podem ser encontrados até mesmo em algumas fontes baratas. Ela melhora o fator de potência da fonte, elevando-o para até 80 ou 85%, mas não faz muito com relação à eficiência da fonte, que (se não forem tomadas outras medidas) continua sendo baixa.



Os circuitos de PC ativos, por sua vez, são compostos por componentes eletrônicos e são encontrados exclusivamente nas fontes mais caras. Eles elevam o fator de potência para 95 ou até mesmo 99% e seu uso é quase sempre combinado com outras melhorias no projeto, que também melhoram a eficiência da fonte. Salvo poucas exceções, todas as fontes com 75% de eficiência ou mais utilizam PFC ativo. A presença do PFC ativo é sempre uma informação divulgada à exaustão pelos fabricantes (veja um exemplo na foto a seguir), por isso se a fonte não traz a informação estampada em algum lugar visível nas especificações, você pode ter certeza de que trata-se de uma fonte com PFC passivo, ou sem PFC.



Menção do uso do circuito de PFC ativo nas especificações da fonte

Leia Mais: http://www.hardware.com.br/dicas/va-watt-pfc.html

domingo, 7 de agosto de 2011

Problemas de energia – a ameaça, a causa e o efeito em sua rede!

Quando sua organização passa por uma anomalia de energia, seu primeiro instinto é provavelmente procurar um dicionário. Surtos, picos, blecautes, blecautes parciais e qualquer outro "aute" fazem você coçar a cabeça.

A realidade é que vivemos em uma era de grande inovação tecnológica. As possibilidades são de que uma das situações abaixo aconteceu com você.

Os tipos mais comuns de problemas são:


Afundamentos de Tensão

A ameaça:

Um afundamento de tensão é um declínio no nível da tensão. Também conhecidos como "blecautes parciais", os afundamentos são o problema de energia mais comum.

A causa:

Afundamentos de tensão podem ser causados… localmente pelas exigências iniciais de dispositivos elétricos como motores, compressores e elevadores. Afundamentos de tensão também podem ocorrer durante períodos de grande uso de eletricidade como, por exemplo, durante uma onda de calor.

O efeito:

Afundamentos de tensão são frequentemente a causa de falhas "inexplicadas" nos computadores como falhas no sistema, teclados travados e perda de dados. Os afundamentos de tensão também podem reduzir a eficiência e o tempo de vida de motores elétricos.


Blecautes

A ameaça:

Um blecaute é uma perda total de energia.

A causa:

Beclautes são causados pela demanda excessiva na rede elétrica, um ato da natureza como raios ou um terremoto, ou um acidente humano como a batida de um carro em um poste de energia ou uma retroescavadeira cavando no lugar errado.

O efeito:

É claro que um blecaute pára tudo. Você também perde dados não salvos armazenados na RAM e pode até mesmo perder todo o conteúdo do seu disco rígido.


Picos

A ameaça:

Um pico, também chamado de impulso, é um crescimento instantâneo dramático na voltagem.

A causa:

Um pico é geralmente causado por um relâmpago nas proximidades, mas também pode ocorrer quando a energia é restabelecida após um blecaute.

O efeito:

Um pico pode danificar ou destruir completamente componentes elétricos e também causar perda de dados.


Surtos

A ameaça:

Um surto é um aumento na voltagem que dura pelo menos 1/120 de um segundo.

A causa:

Quando equipamentos de alta potência como, por exemplo, um ar-condicionado é desligado, a sobretensão é dissipada pela linha de alta tensão causando um surto.

O efeito:

Surtos estressam componentes eletrônicos delicados fazendo com que se desgastem antes do tempo.


Ruído

A ameaça:

O ruído elétrico, mais tecnicamente chamado de interferência eletromagnética (EMI) e interferência de rádio freqüência (RFI), interrompe a onda senoidal suave esperada da energia elétrica.

A causa:

O ruído tem muitas causas inclusive relâmpagos nas proximidades, comutação de carga, equipamento industrial e transmissores de rádio. Pode ser intermitente ou crônico.

O efeito:

O ruído introduz erros em programas e arquivos de dados.


Qualquer rede complexa está vulnerável à falha. Aprender qual é o problema com a energia, por que aconteceu e como influencia a sua rede pode lhe ajudar a monitorar seu equipamento de forma mais eficiente.

Fonte: http://www.blackbox.com.br/

Qualidade de Conexões ADSL

Vi em alguns sites os parâmetros de atenuação e ruído de conexões via ADSL. Se você está passando por problemas de ruído ou a conexão cai repentinamente, verifique estes dois parâmetros na interface web do modem. A atenuação (Attenuation) é dependente da distância entre os modems (loop loss), quanto maior a distância, maior é a atenuação e menor é a velocidade. Já o ruído (SNR Margin) é dependente do acoplamento dos conectores, interferência e falta de isolamento da linha. Quanto menor, pior é a velocidade. Veja os valores:

SNR Margin - Relação Sinal ruído:

- 5db ou menos = ruim, impossível sincronia, quedas frequentes

- 8db-13db = regular

- 14db-22db = muito bom

- 23db-28db = excelente

- 29db-35db = raro


Atenuação (idealmente < 12 dB):

0 - 19dB = excelente,cabeamento excelente, bem próximo da central

20-30dB = muito bom

30-40dB = bom

40-60dB = regular

60-65dB = pobre

65dB = geralmente a telecom não instala nestas condições