quinta-feira, 7 de junho de 2012

9 formas de usar o Linux para consertar o seu Windows



O que o sistema operacional livre pode fazer por aqueles que não são muito fãs dele.
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Por Elaine Martins em 14 de Março de 2012

As distribuições Linux vêm, aos poucos, ganhando seu espaço nos computadores domésticos. Embora ainda haja muitas pessoas que não gostam da ideia de colocar um sistema operacional livre em sua máquina, muitas vezes ter um Live CD com alguma distro pode significar a salvação para seus arquivos ou mesmo para o Windows.
Infelizmente, ninguém está livre de complicações no sistema operacional que utiliza. É muito comum encontrar pessoas que tiveram problemas com o SO, que, por sua vez, fizeram com o que a máquina não conseguisse mais iniciar. Embora o Windows tenha a opção para recuperar a instalação, nem sempre ela funciona como deveria, deixando você na mão e desesperado com a possibilidade de perder seus arquivos. É aí que o Linux pode fazer a diferença na sua vida.
A grande maioria das distribuições Linux (se não todas) pode ser executada diretamente do CD. Dessa forma, é possível utilizar o Ubuntu, por exemplo, para recuperar arquivos na sua partição Windows, resolver algum conflito de hardware ou mesmo alterar a senha-padrão do sistema.
Ficou curioso para saber como tudo isso é possível? Então confira abaixo a lista de soluções que o Linux pode oferecer para você e também o passo a passo para resolver essas complicações.

Você vai precisar de...

Para a realização deste tutorial, a distribuição Linux escolhida foi a Ubuntu. Além de ser relativamente leve, a distro é uma das mais intuitivas e fáceis de instalar. Para executar os procedimentos descritos abaixo, é preciso baixar a imagem ISO do sistema operacional e gravá-la em uma mídia — para que o boot da máquina seja feito por meio do CD.

Mãos à obra

Clonar o HD

Suponha que você comprou um novo HD para o seu computador. Como você faria para transferir todos os arquivos e aplicativos instalados na máquina para o dispositivo recém-adquirido? Uma forma bem simples de fazer isso é clonando o disco rígido, passando o sistema operacional inteiro para a nova peça. Dessa forma, não é preciso se preocupar em instalar novamente o Windows e configurar todos os aplicativos.
A ideia é bem simples, e o processo não é tão complicado quanto parece. Depois de fazer o boot do computador pelo Live CD do Ubuntu, abra o Terminal e digite o seguinte comando:
                               $ sudo fdisk –l
Isso fará com que a lista de partições e discos detectados pelo sistema operacional seja exibida. Normalmente, os itens da família sda fazem parte do disco rígido principal, enquanto os demais (sdbsdc e assim por diante) são HDs externos, pendrives, discos secundários ou outros dispositivos de armazenamento.
Agora, você precisa identificar a partição que será copiada e em qual dispositivo ela deverá ser colocada. Como exemplo, faça de conta que os dados do /dev/sda serão clonados para o/dev/sdc. Para que isso aconteça, é preciso utilizar o comando abaixo.
                               $ sudo dd if=/dev/sda of=/dev/sdc
Se você executar novamente o comando “fdisk”, verá que os dois discos (sda e sdc) contam com o mesmo espaço ocupado. A cópia dos arquivos pode ser feita mesmo para dispositivos não formatados, pois o processo de clonagem se encarrega da tarefa de limpar o local para o qual as informações serão enviadas.

Recuperar partições

Apagar partições por engano é algo que acontece com certa assiduidade a pessoas que trabalham frequentemente formatando e arrumando computadores. Caso isso aconteça, não precisa ficar muito desesperado. Em alguns casos, é possível recuperar não só as partições, como também todos os dados que elas continham antes de serem varridas do disco.
Para isso, você precisa instalar a ferramenta testdisk, que pode ser encontrada da Central de Programas do Ubuntu. Depois de instalar a aplicação, siga os passos abaixo.
1) Execute o comando:
                                $ sudo testdisk
2) Selecione a opção “No Log” e pressione a tecla “Enter”.
3) A próxima tarefa é selecionar o disco do qual você deseja recuperar as partições. Utilize as teclas direcionais para escolher o item e pressione “Enter” para dar continuidade ao processo.
4) Agora, é preciso selecionar o tipo de tabela de partição utilizada no disco. Na grande maioria dos casos (sistemas de arquivos ext2 ou 3, NTFS e FAT32), a opção correta é “Intel”. Novamente, pressione “Enter” para prosseguir.
5) Na tela seguinte, selecione a opção “Analyse” e aperte a tecla “Enter”.
6) O testdisk mostrará a lista de partições encontradas e, marcadas em verde, aquelas que ele é capaz de recuperar.
7) Para restaurar um dos itens mostrados na lista, é só selecioná-lo e pressionar “Enter”.
8) Uma vez que as partições tenham sido recuperadas, basta reiniciar o computador e acessá-las normalmente.
Existem outras duas aplicações muito parecidas com testdisk. São elas: foremost e scalpel. O princípio de funcionamento das três ferramentas é o mesmo. Vale lembrar que é preciso ter muito cuidado quando se está mexendo com partições, pois qualquer comando errado pode fazer com que todo o disco seja completamente apagado.

Fazer varreduras em busca de vírus

A busca por vírus e outras pragas no computador é uma das tarefas mais executadas utilizando o Live CD de uma distribuição Linux. Para que isso seja possível, você precisa instalar uma ferramenta da Avast no Live CD. Para isso, abra o Terminal e digite a sequência de comandos abaixo:
                               $ wget http://files.avast.com/files/linux/avast4workstation_1.3.0-2_i386.deb
                               $ sudo dpkg -i avast4workstation_1.3.0-2_i386.deb
Ao executar o avast! pela primeira vez, a licença será solicitada. Para obter a chave de registro, clique sobre a opção “Click here to obtain license key”. Na janela que aparecer, selecione o navegador de sua preferência no menu dropdown mostrado, pressionando o botão “Ok” logo em seguida.
A página de registro é mostrada. Agora é só preencher os campos com as informações solicitadas, clicar em “Register free license” e aguardar até que a chave de registro seja enviada para o seu email.
Depois isso, é só rodar a aplicação e aguardar até que ela faça uma varredura completa do disco rígido. Caso haja algum vírus no HD, um alerta é emitido, e você pode escolher a ação a ser tomada pelo programa.

Encontrar problemas no Windows ou no hardware

Existem diversas maneiras de utilizar uma distribuição Linux para detectar problemas de hardware. A mais óbvia e simples delas é simplesmente rodando o Live CD. Se tudo funcionar normalmente, sem qualquer imprevisto, significa que o problema apresentado está no Windows, e não no hardware.
Além disso, você pode instalar várias aplicações para teste de RAM e disco rígido. Um bom exemplo é o programa memtest86+, que varre a memória do seu computador em busca de problemas. Além disso, há também o CPU burn, para testar processador e placa-mãe à procura de possíveis falhas.
(Fonte da imagem: Reprodução / Forum-Invaders)
Ambas as ferramentas citadas acima podem ser encontradas no repositório-padrão do Ubuntu e muitas outras distribuições Linux. Além disso, a Central de Programas oferece uma lista gigantesca de aplicaçãoes para diagnóstico e teste de hardware.

Recuperar dados de mídias danificadas

CDs e DVDs acabam estragando com o tempo. Dessa forma, se você possui uma mídia de backup muito antiga, é possível que não consiga acessar os dados que ela contém. Mas calma, o Ubuntu possui uma funcionalidade muito prática, que permite criar uma imagem ISO da mídia corrompida e, assim, recuperar os dados.
(Fonte da imagem: Reprodução / How To Geek)
O primeiro passo é instalar o gddrescue por meio da Central de Programas do Ubuntu (ou pelo Synaptic). Feito isso, insira a mídia problemática no drive, abra o Terminal e navegue até o diretório no qual a imagem ISO será armazenada. Uma vez na pasta correta, digite o comando mostrado abaixo.
                               $ ddrescue –n –b 2048 /dev/cdrom
Substitua pelo nome da imagem ISO (não se esqueça de colocar a extensão no final). Em , escreva um título para o arquivo de log, seguido por “.log”. Ao final do processo, é possível que alguns erros sejam mostrados na tela.
Isso acontece porque o CD está corrompido, o que torna impossível o acesso a alguns arquivos. Mesmo que o procedimento não consiga recuperar 100% do conteúdo das mídias, documentos importantes ou fotos de uma viagem podem fazer com que a tentativa de restauração valha a pena.

Acessar e copiar arquivos no disco com problemas

Se o problema está apenas no boot do computador, é possível acessar e copiar qualquer arquivo presente no disco rígido. O processo é muito simples, e você não precisa digitar nenhum comando no Terminal.
Clicando em “Places” (Locais), acesse a partição correspondente àquela que possui o Windows instalado. Normalmente, as partes nas quais um disco rígido foi dividido são mostradas separademente e identificadas pelo seu tamanho. Caso seu computador rode apenas um sistema operacional, será mostrada apenas uma partição, com o tamanho total do HD como identificador.

Baixar drivers de rede

Se alguma coisa acontecer com os seus drivers de rede, não será possível acessar a internet para baixá-los novamente, certo? Por isso, o Live CD de uma distribuição Linux pode ser muito útil. Uma vez com o Ubuntu em execução, você só precisa abrir o navegador padrão do sistema e procurar pelo software da placa de rede.
Depois disso, é só copiar o arquivo baixado para um pendrive, reiniciar o computador no Windows e reinstalar os drivers. Dessa forma, você não precisa gastar dinheiro levando a máquina para um técnico arrumar, nem perder tempo indo até uma LAN house para ter acesso à internet e baixar o que precisa.

Limpar o disco de forma segura para vendê-lo

Quando você faz uma formatação simples no disco rígido, ainda é possível recuperar os dados que estavam nele. Com as ferramentas certas, qualquer pessoa consegue reaver fotos, textos e documentos que eram armazenados no HD. Se você quiser vender o dispositivo para alguém, isso pode ser um problema.
No Ubuntu, existem duas formas de tornar a recuperação dos arquivos quase impossível. A primeira delas é usando o comando “shred”, que faz uma limpeza mais leve no HD. Esse método é indicado para quem não tem grandes segredos no disco rígido, mas também não deseja outras pessoas bisbilhotando sua vida particular.
A ferramenta wipe, por sua vez, faz uma limpeza mais pesada, e é indicado para o caso de HD de servidores ou de máquinas utilizadas em empresas. Abaixo você confere como utilizar cada um desses métodos.
Shred
O uso do “shred” é bem simples, mas ele só pode ser utilizado para “corromper” arquivos individualmente. No Terminal, navegue até o diretório no qual está o conteúdo que você deseja tornar irrecuperável. Agora, digite:
                               $ shred
Pronto, o documento que você queria deixar longe das garras de outras pessoas não pode mais ser recuperado tão facilmente.
O “shred” funciona sobrescrevendo o arquivo 25 vezes (por padrão). Porém, é possível fazer com que o comando faça essa tarefa mais vezes. Basta utilizar a seguinte instrução:
                               $ shred –remove –iterations=50 teste.txt
Troque o “50” pela quantidade de vezes que você deseja sobrescrever o documento.
Wipe
O funcionamento do wipe é um pouco diferente, pois ele trabalha com o disco inteiro, e não apenas arquivos. Antes de digitar qualquer comando no Terminal, é preciso localizar o aplicativo na lista do Ubuntu Software Center e instalá-lo.
Feito isso, você pode começar a limpeza. Para ter certeza que você irá apagar o HD correto, utilize o comando “fdisk –l” para listar os dispositivos de armazenamento presentes no computador. Localize o disco desejado e memorize a label dele, que normalmente tem a estrutura “/dev/sdXX”.
Agora sim você pode utilizar o wipe. Para iniciar o processo, digite o seguinte comando no Terminal:
                               $ sudo wipe
Substitua 
Pode ser que o processo demore bastante, tudo vai depender do tamanho do disco. Vale lembrar que as tarefas executadas pelo wipe não têm retorno. Ou seja, uma vez executado o comando, não há mais como reaver o conteúdo do disco.

Mudar ou recuperar a senha do Windows

Para resetar ou recuperar a senha do Windows, é preciso utilizar a aplicação chntpw, a qual pode ser instalada a partir do Synaptic ou da Central de Programas do Ubuntu. Antes de começar a execução do aplicativo, é preciso montar a partição que contém o Windows. Isso pode ser feito com um simples clique sobre o drive que contém o SO da Microsoft (acessível no menu “Places”).
Ao fazer isso, o “nome” correto do dispositivo será mostrado na Barra de título da janela. Anote essa informação com cuidado, pois ela é imprescindível para o correto funcionamento dos comandos a seguir.
Agora, abra o Terminal do Ubuntu e navegue até a pasta /media. Utilize o comando “ls”, a fim de verificar se a partição que contém o Windows foi, de fato, montada pelo sistema. Agora, faça uso do comando “cd” para acessar o drive com o sistema operacional da Microsoft instalado.
Uma vez que você tenha acessado o drive, digite a seguinte sequência de instruções:
                               $ cd WINDOWS/system32/config/
                               $ sudo chntpw SAM
SAM é o arquivo que contém o registro do Windows. Digitando o comando acima, alguns dados serão mostrados na tela, incluindo uma lista com todos os nomes de usuário do sistema. Rolando o conteúdo para baixo, é possível ver um pequeno menu, identificado por “User Edit Menu”, o qual traz opções para você apagar e editar a senha ou alterar permissões das contas.
No caso da senha, o mais recomendado é apagá-la e adicionar outra depois que você acessar o Windows novamente. Para fazer isso, pressione a tecla “1”, para selecionar a opção, e logo em seguida a “y”, para confirmar sua escolha.
Pronto! Agora é só reiniciar o computador, esperar o Windows carregar e adicionar novas senhas de acesso, se assim desejar.
Vale falar...
Se você quiser alterar a senha de um usuário específico apenas, o segundo comando mostrado acima fica um pouco diferente.
                               $ sudo chntpw –u SAM
 Em , você deve inserir o nome da conta que deseja editar.

Um pouco mais prático

Em vez de instalar todas as ferramentas sempre que for preciso, você pode criar sua própria versão do Ubuntu, com todos os aplicativos citados ao longo deste artigo. Existe um serviço chamado Reconstructor, que permite às pessoas “comuns” criar seus discos de Linux personalizado sem precisar enconstar em uma linha de código.
Embora seja longo, o processo para a criação do seu próprio Live CD é bem simples e todo feito por meio de uma interface gráfica. Assim, você só precisa clicar nas opções e configurações desejadas. Um jeito bem mais prático de criar um disco de socorro para as situações de emergência que podem aparecer.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/linux/20652-9-formas-de-usar-o-linux-para-consertar-o-seu-windows-video-.htm#ixzz1x8xz0Q1q

Intel quer processadores com tecnologia... Do tamanho de um pedaço de DNA?


A partir de 2015, a fabricante deve trabalhar com a construção de chips com nanotecnologia de até 5 nm.
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Por Fabio Jordão em 15 de Maio de 2012
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/X-bit labs)
Depois de lançar componentes com tecnologia de 22 nm, a Intel revela um roadmap com informações sobre pesquisas para a construção de chips com técnicas de litografia inferiores a 10 nm. A imagem foi divulgada pelo site X-bit labs, o qual obteve detalhes com Paul Otellini, chefe executivo da Intel, sobre o trabalho da companhia com tecnologias de 7 nm e 5 nm.
“Nossa pesquisa e desenvolvimento são profundos, eu diria que cerca dez anos”, disse Otellini sugerindo que essa alta tecnologia não deve chegar imediatamente e levará tempo para evoluir. Por ora, a Intel planeja equipar suas fábricas do Oregon, do Arizona e da Irlanda com processos de fabricação de 14 nm — para lançar no ano que vem os sucessores da atual linha Ivy Bridge.
Fonte: X-bit labs

Como transformar areia em um processador


O processo de fabricação do cérebro do seu computador resumido em algumas cenas e com uma explicação sucinta para você compreender cada etapa.
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Por Fabio Jordão em 6 de Junho de 2012
Toda vez que seu computador é ligado, o processador realiza inúmeras tarefas para você navegar na web, assistir a vídeos e também se divertir com os jogos. O cérebro do PC é um componente fantástico que contém uma infinidade de pequenos elementos.
Mas você já parou para pensar como ele é fabricado? A Intel criou um vídeo para mostrar a construção de um chip de 22 nm. Como as imagens não trazem explicações, o Tecmundo vai mostrar, de forma resumida, as principais etapas do processo.

Da areia ao wafer

O silício é o elemento fundamental dos chips. Ele é encontrado em abundância na areia, que é a matéria-prima na fabricação das CPUs. Depois de obter silício em grande quantidade, é preciso purificá-lo, algo que é feito a partir do derretimento do elemento. Nessa etapa, um cilindro de metal — conhecido como lingote — é formado para iniciar o processo.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Por enquanto, temos um enorme objeto com 100 kg. Para começar a moldar o processador, é preciso cortar o lingote em fatias. Ele é divido em diversas partes de 300 mm de diâmetro e 1 mm de espessura. Aqui obtemos o wafer, objeto circular que é polido até que as superfícies não apresentem falhas.

Fotolitografia e íons

O processo de fotolitografia começa com a aplicação de um líquido fotorresistivo, o qual é adicionado enquanto o wafer permanece girando. Esse fluido é sensível a certas frequências de luz e é resistente a alguns materiais químicos que serão utilizados posteriormente.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
A luz ultravioleta grava um padrão no wafer com o uso de uma lente e de uma máscara (uma imagem com um desenho da estrutura básica) — como é mostrado no centro da imagem acima. O líquido fotorresistivo que cobria o desenho ampliado é removido, deixando visível apenas o padrão.
Agora, um feixe de íons (com átomos carregados positivamente ou negativamente) bombardeia o wafer. Esse processo é chamado de dopagem, pois ele insere impurezas no silício.
Ampliar  (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Os íons alteram as propriedades condutivas do silício em determinadas áreas. Por fim, todo o material fotorresistivo é removido, resultando em um wafer com um padrão de regiões dopadas, nas quais os transistores serão formados.

Formação do transistor

Os transistores são construídos de forma individual. Segundo documento da Intel, uma máquina opera em uma escala próxima dos 50 nm. Primeiro, um padrão é aplicado com fotolitografia sobre uma região ínfima, formando uma barreira (com uma máscara sobre ela — parte azul no lado esquerdo da imagem abaixo) no meio do transistor e removendo todo o silício indesejado.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Depois, a máscara é removida  através de um processo químico, deixando apenas um plano vertical (como mostrado no lado direito da imagem acima). Para criar a porta (gate) do transistor, uma parte da barreira é coberta com material fotorresistivo e uma camada fina de dióxido de silício — assim, obtemos uma porta dielétrica temporária, como exibido na primeira figura abaixo.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Em seguida, uma camada temporária de silício policristalino é criada através da fotolitografia. Aqui, temos um eletrodo temporário da porta (no centro da imagem acima). Para isolar o transistor de outros elementos, uma camada de dióxido de silício é aplicada sobre o wafer utilizando um processo de oxidação — última figura exibida acima.
Usando uma máscara, a porta dielétrica temporária e o eletrodo temporário da porta são removidos. Agora, de fato, a porta vai ser criada, e a Intel chama esse procedimento de “gate last” (a primeira figura abaixo).
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Camadas individuais de moléculas são aplicadas na superfície do wafer em um processo chamado “depósito da camada atômica”. A porta é formada sobre o wafer e, usando a litografia, removida das regiões em que ela não deve existir (terceira figura acima).

Depósito e camadas de metal

Agora, três buracos são criados na parte superior do transistor. Esses espaços serão preenchidos com cobre para realizar a conexão com outros transistores. Usando o processo de galvanoplastia, íons de cobre são depositados sobre o transistor, formando uma camada fina sobre a superfície do wafer. O excesso de material é mecanicamente polido.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel) Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Finalmente, os milhões de transistores criados serão conectados em múltiplas camadas de metal. Essa configuração de “fios” é determinada de acordo com a arquitetura do processador. Apesar de os chips serem extremamente finos, eles podem ter mais de 30 camadas para formar um circuito complexo (como exibido na última etapa da imagem acima).

Testando, cortando e selecionando

Os transistores e os processadores estão prontos para serem comercializados. Agora, restam apenas algumas etapas. Primeiramente, alguns testes garantem que os circuitos estão conduzindo eletricidade. Análises de padrão são realizadas em todos os chips para verificar se eles estão respondendo de maneira apropriada.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Nesse momento, o wafer é cortado em diversas partes, resultando em peças chamadas de dies (parte central do processador). Aqueles que responderam corretamente à análise de padrão serão selecionados para as próximas etapas.

Etapas finais

Com os dies devidamente testados e selecionados, os componentes serão inseridos nas bases (aquela parte verde que tem os pinos e inúmeros contatos elétricos) e receberão os dissipadores de calor (parte cinza em que serão gravados a marca e o modelo) para formar os processadores. Na imagem abaixo, o die de um processador Ivy Bridge na etapa final de fabricação.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Agora, o processador será testado (na primeira etapa da imagem abaixo) de forma completa, para averiguar se ele é capaz de realizar tarefas pesadas e apresenta o desempenho esperado.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Finalmente, ele será encaminhado para o setor de empacotamento, no qual deve receber uma caixa, manual e outros itens para ser vendido posteriormente.

O produto mais complexo criado pelo homem

Centenas de etapas são necessárias para fabricar um processador, sendo que este artigo foi apenas um resumo do processo. No artigo “Veja como são produzidos os processadores”, fornecemos mais detalhes, curiosidades e informações quanto ao processo e às fábricas.
Fonte de pesquisa: Intel

Mito ou verdade: desfragmentar o HD diminui a vida útil do disco?


Com o passar do tempo, é sempre bom desfragmentar o disco rígido para ganhar um pouco mais de performance da máquina. Mas será que isso não causa danos ao HD?
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Por Felipe Arruda em 6 de Junho de 2012
Com o passar do tempo de uso, convém desfragmentar o disco rígido (Fonte da imagem: Shutterstock)
Com muito tempo de uso, alguns sistemas de arquivos costumam ficar fragmentados, ou seja, blocos de informações que deveriam estar próximos uns dos outros estão, na realidade, espalhados pelo disco rígido. Dessa forma, algumas operações exigem que o HD trabalhe muito mais, favorecendo não apenas o desgaste das peças mecânicas do disco como também tornando mais demoradas as operações de leitura e escrita de dados.
Para resolver esse problema, há ferramentas especializadas e até mesmo fornecidas gratuitamente junto com o sistema operacional, como é o caso do programa Defrag, do Windows. Elas são responsáveis por reorganizar esses dados, com o propósito de dar menos trabalho para o HD. Esse processo é chamado de desfragmentação, e o Tecmundo já publicou diversos artigos sobre o assunto.
Em teoria, reorganizar esses blocos de dados ajuda a agilizar o acesso aos arquivos: por estarem todos mais próximos e organizados, não é necessário tanto movimento mecânico da cabeça de leitura do HD. Porém, muita gente acha que desfragmentar demais um disco pode fazê-lo “pifar” mais rapidamente.

Desfragmentar causa desgaste?

É possível argumentar que, como o processo de desfragmentação causa muita atividade mecânica do disco, ele também acaba, consequentemente, diminuindo o tempo de vida do componente, já que provocaria mais desgastes. Porém, não há nada que possa comprovar essa teoria.
Para começar, o desgaste provocado pela ação de desfragmentação parece ser compensado pela economia de movimento que a cabeça de leitura fará nos próximos dias, já que os dados são reorganizados. Mas é claro que não há nada que comprove isso de fato, pois essa é uma atividade muito difícil de ser medida e, pelo visto, não muito relevante para a indústria.
Funcionários da Google não encontraram relação entre nível de utilização e falhas (Fonte da imagem: Shutterstock)
Porém, há um estudo de caso muito interessante apresentado por funcionários da Google em uma conferência sobre tecnologias de arquivos e armazenamento que pode ajudar a trazer alguma espécie de iluminação científica sobre o assunto.

Relação entre falhas e nível de utilização

Como a Google trabalha com uma enorme quantidade de dados, fica fácil deduzir que a empresa possui muita experiência no gerenciamento de discos rígidos. Em um estudo apresentado por Eduardo Pinheiro, Wolf-Dietrich Weber e Luiz André Barroso, funcionários da empresa, mais de cem mil HDs foram analisados, na tentativa de encontrar em um padrão que tenha levado esses equipamentos à falha.
O resultado? Bem, digamos que é um pouco decepcionante: “Nossos dados indicam que há uma relação muito mais fraca entre níveis de utilização e falhas do que estudos anteriores atestavam”. Em suma, não há nada que comprove, de fato, esse impacto negativo pelo uso exaustivo do equipamento.
De acordo com o paper apresentado pelo grupo, apenas HDs muito novos ou muito velhos costumam apresentar problemas. É como se, no reino dos discos rígidos, valesse a lei do mais forte. Se o drive sobreviver aos primeiros anos de sua “infância”, é provável que terá muito tempo de vida pela frente.

Conclusão: use o defrag sem medo

Não há nada que comprove a relação entre desfragmentação e redução do tempo de vida. O impacto causado pela reorganização lógica dos dados de um HD, durante o processo, não é preocupante e, na pior das hipóteses, pode ajudar você a acessar mais rapidamente seus arquivos.
Entretanto, vale o bom senso: não há a necessidade de desfragmentar o seu HD todo dia. Fazer isso uma vez por mês, por exemplo, já é mais do que o suficiente para garantir um melhor desempenho para a máquina.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O que é Onboard?


Entenda o que é onboard e saiba se você precisa de uma placa-mãe neste formato.
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Por Danilo Amoroso em 5 de Junho de 2012
Um computador é composto de inúmeras peças que devem estar corretamente interligadas para que ele funcione perfeitamente. Se você já teve a oportunidade de ver uma máquina dessas por dentro, deve ter ficado impressionado com a quantidade de encaixes, microchips e fios presentes dentro dela. Além do processador, cooler e outros componentes, uma peça indispensável em qualquer PC é a placa-mãe.
Resumir o papel de uma placa-mãe não é algo simples. Ela é a principal placa do computador, o componente que mantém tudo alimentado, conectado e funcionando. Por isso, é chamada de “mãe”, pois todos precisam ficar perto dela.
Algumas têm entradas para o encaixe de componentes, no entanto, outras contam com dispositivos de som, rede, vídeo e outros periféricos integrados a elas — essas são as onboards, e você vai aprender um pouco mais sobre elas neste artigo do Tecmundo.

Onboard?

"Onboard" significa “na placa”, portanto, quando você ouve falar que um computador “é onboard”, quer dizer que sua placa-mãe tem um ou mais dispositivos integrados, os quais podem incluir uma placa de som, vídeo, rede, modem ou outras. Por exemplo, ela pode contar com um chip de vídeo ou com a capacidade de processamento de vídeos mesmo sem ter uma placa dedidaca exclusivamente para isso a princípio.

Elas são abertas a melhorias

Vamos salientar o “a princípio”, pois você não tem que se contentar obrigatoriamente com as capacidades originais da placa-mãe, afinal, elas podem ser bem reduzidas se comparadas a componentes dedicados.
Um exemplo são os chips de vídeo onboard, os quais utilizam a memória principal do PC, enquanto uma placa de vídeo offboard têm memória própria — para um jogador aficionado, essa diferença de desempenho é notável — muito notável mesmo.
Portanto, mesmo que uma placa-mãe tenha diferentes dispositivos já integrados a ela, na maioria dos casos você pode ter mais dispositivos no seu computador. Por exemplo, ao instalar uma placa de vídeo, a onboard é automaticamente desabilitada. Mas, nesse caso específico, você pode acessar a BIOS para fazer as alterações necessárias e usar as duas simultaneamente para múltiplos monitores.

O barato pode sair bem caro

Apesar de os componentes serem embutidos em uma única placa, cada um deles funciona separadamente, o que implica que, se um deles deixar de funcionar corretamente, a “mãe” não será comprometida por isso.
No entanto, essa é uma situação bastante desagradável, já que, tecnicamente, o conserto é possível, porém, torna-se inviável no final das contas, já que o custo da mão de obra e dos componentes supera o valor de uma placa-mãe nova. Logo, quando isso acontece geralmente uma placa offboard é colocada para substituir o componente defeituoso.

Entre preço e desempenho, vale o que você precisa

Uma vantagem de uma placa-mãe com componentes onboard é o custo menor em relação às offboard, pois o valor final de um computador é reduzido. Além disso, a montagem do PC fica mais simples para o usuário.
Contudo, apesar de reduzir o preço final do computador, as placas com componentes onboard acabam perdendo desempenho em relação às offboard, pois o processador precisa realizar tarefas que deveriam ser realizadas por componentes específicos, ou seja, a CPU acaba trabalhando para a placa de vídeo, para a rede etc.
Como você pode perceber, uma placa-mãe com componentes onboard não é necessariamente pior do que uma na qual se instalam outras placas, pois tudo depende da sua necessidade. Se você é um jogador que gosta de games pesados, alguém que edita vídeos ou simplesmente quer o máximo de desempenho, é mais interessante ter uma placa-mãe offboard, pois ela permite que o computador utilize cada componente na sua capacidade máxima.
Agora, se você precisa apenas executar tarefas corriqueiras e até jogar um game casual, uma placa-mãe com componentes onboard pode dar conta do recado e dificilmente vai deixar na mão. No final das contas, tudo depende da sua necessidade.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/857-o-que-e-onboard-video-.htm#ixzz1x18PyjUh

Veja teste comparativo com sete tablets lançados no Brasil


BRUNO ROMANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Saiba o que você precisa ver ao escolher seu tablet


SÉRGIO VINICIUS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


sábado, 2 de junho de 2012

10 dicas para descobrir se um site é confiável



Antes de clicar, certifique-se se o site é seguro. Confira algumas dicas para ficar craque no assunto.
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Por Roberto Hammerschmidt em 2 de Junho de 2012

Internet: uma selva perigosa (Fonte da imagem: The Age)
A internet é uma verdadeira selva tecnológica cheia de perigos escondidos entre suas conexões. Basta um passo em falso para colocar a sua segurança em risco... E lá se vão informações pessoais, fotos, dados bancários e tudo o que estiver armazenado no seu computador.
Nunca é demais lembrar: o ambiente virtual é cheio de espertalhões querendo tirar vantagens em cima dos outros, principalmente de quem tem pouca ou nenhuma experiência com a internet. É necessário apenas um simples acesso a um site suspeito para nos expormos a riscos.
Mas como se proteger e evitar essas situações? Nós elaboramos aqui algumas dicas simples para você ficar mais atendo e não sair prejudicado desse ambiente hostil. Confira!

1. Verifique a extensão do site

Essa dica é primordial. Se você está acessando o site do seu banco, por exemplo, e o endereço é estranho (o mais correto seria www.nomedobanco.com.br), então há boas chances de ser um site fraudulento.
Outro detalhe que pode ajudar é verificar se um site tem a extensão .gov (de governos), .edu (instituições educacionais), ou até .mil (militar). Esses tipos de extensões precisam de permissão para serem usadas. Os sites dessas extensões são analisados antes de serem publicados na web, o que garante segurança. Já sites com as extensões .org, .net e .com (o mais comum) podem ser comprados por qualquer pessoa e não exigem nenhum tipo de verificação.

2. Pesquise o nome do site

Primeiro procure apenas pelo nome do site em buscadores como o Google, e depois faça uma busca pelo nome da URL inteira (exceto o prefixo “http://”). Os resultados de ambas as pesquisas podem dar a você uma pista sobre o que outras pessoas falaram sobre o site.

3. Procure por um autor ou por sua popularidade

As chances de um site ser confiável são maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele.Você também pode e deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre ele que torne o site confiável.
Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser considerado duvidoso. Procure também pela sessão "sobre" (ou about) dentro do site para ler mais informações a respeito.
(Fonte da imagem: Korea It Times)

4. Verifique se o site faz parte de um portal

Pode não fazer muita diferença, mas o fato de um site estar associado a outros sites que tem boa reputação aumentam as chances do endereço ser confiável. Por exemplo: o próprio Tecmundo, que faz parte do portal Terra.

5. Analise sites profissionais

Tente analisar o design e estrutura do site. Ele parece que foi produzido de forma profissional? Isso por si só não ajuda a provar a legitimidade do site, mas minimiza as chances de ser um endereço perigoso.

6. Não seja curioso

Se você viu um link em redes sociais com o título extremamente chamativo e sem uma fonte confiável, não clique. É quase certo que você será direcionado para um site suspeito. Pesquise em sites de busca ou em sites de notícia para confirmar se o conteúdo apresentado no link é verdadeiro. Isso vale para qualquer site que você acessar.
(Fonte da imagem: Emmagem)

7. Cuidado com os encurtadores de link

Os encurtadores de link podem mandar você direto para uma armadilha. Alguns sites que encurtam links oferecem soluções para você descobrir qual o endereço original antes de você ser direcionado ao site. Existem os sites com encurtadores próprios, como o Baixaki (baixa.ki). 

8. Procure uma conexão segura

Localize uma conexão segura na barra de endereço do seu navegador. Quando um site utiliza uma conexão segura, muitas vezes o endereço web começará com "https://", ao invés do "http://" (a diferença está na letra “s” depois do http).
Outro detalhe importante é a certificação do site. Ela é exibida geralmente no canto direito da barra de navegação com uma cor verde. Basta clicar em cima do ícone para visualizar os certificados de segurança.
Se o site oferece uma conexão segura, esse é um ótimo motivo para confiar nele. As conexões seguras são usadas para criptografar as informações que são enviadas do seu computador para o site, dificultando as ações dos hackers.

9. Procure por um certificado de segurança

Certificados de segurança são emitidos por organizações de confiança da internet. O certificado de segurança geralmente será exibido na forma de uma imagem dentro do site.
Alguns sites fraudulentos pode colocar uma imagem falsa de confiança, mas basta você clicar em cima da imagem para ser redirecionado diretamente ao site da organização e confirmar se existem credenciais válidas. Se não houver possibilidade de clicar em cima da imagem, então é bem provável que o site seja duvidoso.

10. Evite clicar em links enviados por email

O email é uma das maiores origens de golpes na internet. Uma enorme quantidade de mensagens falsas chegam as nossas caixas todos os dias com o objetivo de roubar nossas informações. Por isso muito cuidado: com apenas um clique você poderá ser direcionado para o caminho errado.
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Existe também uma ferramenta que pode ajudar em suas aventuras pela internet: o Web of Trust (WOT), um plug-in gratuito, compatível com os principais navegadores da internet . Ele veta resultados de busca antes mesmo que você clique neles, usando um sistema de cores.
O plugin usa a cor vermelha para indicar um site a evitar, a cor amarela para sites que você deve ter cautela, e a cor verde para indicar que o site é seguro. A reputação do site é atualizada dinamicamente, baseada nas experiências de outros usuários com ele.
O Web of Trust funciona bem dentro de navegadores de internet e em serviços de webmail, como o Gmail e o Yahoo. O plug-in está disponível para Chrome, Firefox, Internet Explorer, Safari e Opera.


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