segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O que é virtualização?



 
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Introdução

virtualização  está presente tanto no desktop de um entusiasta pelo assunto quanto no ambiente de TI de uma infinidade de empresas das mais variadas áreas. Não se trata de "moda" ou mero capricho: graças a este conceito, é possível, entre outros benefícios, economizar com equipamentos e obter resultados de determinadas tarefas computacionais em menor tempo. Neste texto de introdução ao assunto, você saberá o que é máquina virtual, conhecerá as principais técnicas de virtualização existentes e descobrirá as suas principais vantagens.




Links diretos:

O conceito de virtualização

Apesar de ser uma ideia antiga - seu surgimento se deu na década de 1960, se propagando com mais força a partir de 1970 -, a virtualização é extremamente importante para o mundo cada vez mais "digital" de hoje. Podemos definir o conceito como soluções computacionais que permitem a execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares a partir de uma única máquina, seja ela um desktop convencional ou um potente servidor.
Sim, é como se você se deparasse com um ou mais computadores distintos dentro de um só. A diferença é que estas máquinas sãovirtuais: na prática, elas oferecem resultados como qualquer outro computador, mas existem apenas logicamente, não fisicamente.
Cada máquina virtual se traduz em um ambiente computacional completo: praticamente todos os recursos de seu sistema operacional podem ser utilizados, é possível conectá-las em rede, consegue-se instalar aplicativos, enfim.
Virtualização
Virtualização
Uma das razões para o surgimento da virtualização é que, anos atrás, na época em que os mainframes dominavam o cenário tecnológico e não havia computadores pessoais, por exemplo, não existia a praticidade de "adquirir, instalar e usar um software" - este era acompanhado de bibliotecas e outros recursos que o tornavam quase que exclusivos ao o computador para o qual foi desenvolvimento originalmente.
Desta forma, muitas vezes uma organização que implementava um novo sistema se via obrigada a adquirir um equipamento apenas para executá-lo, em vez de simplesmente aproveitar o maquinário existente, deixando toda a operação mais cara no final das contas.
A virtualização conseguiu resolver este problema: pode-se aproveitar um computador já existente para executar dois ou mais sistemas distintos, já que cada um roda dentro de sua própria máquina virtual. Evita-se, assim, gastos com novos equipamentos e aproveita-se os possíveis recursos ociosos do computador.
Nos dias de hoje, a virtualização permite, por exemplo, que uma empresa execute vários serviços a partir de um único servidor ou até mesmo que um usuário doméstico teste um sistema operacional em seu computador antes de efetivamente instalá-lo. Do ponto de vista corporativo, seu uso atual se destina a várias aplicações, como sistemas de ERP, serviços de computação nas nuvens, ferramentas de simulação, entre muitos outros.

Benefícios da virtualização

Você já conhece algumas das vantagens da virtualização, mas a sua utilização oferece vários outros benefícios. Os principais são abordados a seguir:
- Melhor aproveitamento da infraestrutura existente: ao executar vários serviços em um servidor ou conjunto de máquinas, por exemplo, pode-se aproveitar a capacidade de processamento destes equipamentos o mais próximo possível de sua totalidade;
- O parque de máquinas é menor: com o melhor aproveitamento dos recursos já existentes, a necessidade de aquisição de novos equipamentos diminui, assim como os consequentes gastos com instalação, espaço físico, refrigeração, manutenção, consumo de energia, entre outros. Imagine o impacto que esta vantagem pode ter em um data center, por exemplo;
Aproveitamento de capacidade: 
 uma máquina fazendo o papel de três
Aproveitamento de capacidade: uma máquina fazendo o papel de três
- Gerenciamento centralizado: dependendo da solução de virtualização utilizada, fica mais fácil monitorar os serviços em execução, já que o seu gerenciamento é feito de maneira centralizada;
- Implementação mais rápida: dependendo da aplicação, a virtualização pode permitir sua implementação mais rápida, uma vez que a infraestrutura já está instalada;
- Uso de sistemas legados: pode-se manter em uso um sistema legado, isto é, antigo, mas ainda essencial às atividades da companhia, bastando destinar a ele uma máquina virtual compatível com o seu ambiente;
- Diversidade de plataformas: pode-se ter uma grande diversidade de plataformas e, assim, realizar testes de desempenho de determinada aplicação em cada uma delas, por exemplo;
- Ambiente de testes: é possível avaliar um novo sistema ou uma atualização antes de efetivamente implementá-la, diminuindo significativamente os riscos inerentes a procedimentos do tipo;
- Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual funciona de maneira independente das outras, um problema que surgir em uma delas - como uma vulnerabilidade de segurança - não afetará as demais;
- Migração e ampliação mais fácil: mudar o serviço de ambiente de virtualização é uma tarefa que pode ser feita rapidamente, assim como a ampliação da infraestrutura.

Como a virtualização funciona?

Uma solução de virtualização é composta, essencialmente, por dois "protagonistas": o hospedeiro (host) e o hóspede ou convidado (guest). Podemos entender o hospedeiro como sendo o sistema operacional que é executado por uma máquina física. O hóspede, por sua vez, é o sistema virtualizado que deve ser executado pelo hospedeiro. A virtualização ocorre quando estes dois elementos existem.
A forma como hospedeiro e hóspedes trabalham varia conforme a solução. Em um método bastante comum há a figura do VMM (Virtual Machine Monitor - Monitor de Máquina Virtual), que também pode ser chamado de hypervisor: trata-se de uma espécie de plataforma implementada no hospedeiro que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando os seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros.
Para que possa fazer o seu trabalho, o VMM tem um tratamento diferenciado: ele pode ser executado no "modo supervisor", enquanto que programas comuns (aplicativos) rodam no "modo usuário".
No "modo supervisor", o software pode requisitar instruções que lidam diretamente com certos recursos hardware, como funcionalidades específicas do processador. No "modo usuário", estes recursos mais críticos não podem ser acessados diretamente, cabendo ao sistema operacional, que trabalha em "modo supervisor", fazer uma espécie de intermediação quando necessário.
O VMM precisa ter acesso privilegiado porque cabe a ele alocar os recursos a serem utilizados por cada máquina virtual sob sua responsabilidade, assim como determinar a ordem pela qual cada solicitação destas será atendida.
O hóspede é executado em "modo usuário", mas como a máquina virtual possui um sistema operacional, qualquer requisição de instrução mais crítica solicitada por este é "interceptada" pelo hypervisor, que se encarrega de fornecê-la.
Virtual Machine Monitor
Virtual Machine Monitor

Virtualização total e paravirtualização

A virtualização por meio de Virtual Machine Monitor é comumemente dividida em duas técnicas: a virtualização total (full virtualization) e a paravirtualização (paravirtualization).
Na virtualização total, o sistema operacional do hóspede trabalha como se de fato houvesse uma máquina física inteiramente à sua disposição. Desta forma, o sistema não precisa sofrer nenhuma adaptação e trabalha como se não houvesse virtualização ali. O problema é que esta abordagem pode ter algumas limitações consideráveis.
Uma delas é o risco de algumas solicitações do hóspede não serem atendidas da maneira esperada. Isso acontece, por exemplo, quando o hypervisor não consegue lidar com determinada instrução privilegiada ou quando um recurso de hardware não pode ser plenamente acessado por não haver drivers (uma espécie de software que "ensina" o sistema operacional a lidar com um dispositivo) na virtualização capazes de garantir sua plena compatibilidade.
A paravirtualização surge como uma solução para problemas do tipo. Nela, o sistema operacional do hóspede roda em uma máquina virtual similar ao hardware físico, mas não equivalente.
Como este método, o hóspede é modificado para recorrer ao hypervisor quando necessitar de qualquer instrução privilegiada e não diretamente ao processador. Assim, o VMM não precisa interceptar estas solicitações e testá-las (tarefa que causa perda de desempenho), como acontece na virtualização total.
Além disso, a paravirtualização diminui expressivamente os problemas com compatibilidade de hardware porque o sistema operacional do hóspede acaba podendo utilizar drivers adequados - na virtualização total, os drives disponíveis são "genéricos", isto é, criados para suportar o máximo possível de dispositivos, mas sem considerar as particularidades de cada componente.
A principal desvantagem da paravirtualização é a necessidade de o sistema operacional ter que sofrer modificações para "saber" que está sendo virtualizado, podendo gerar custos com adaptação e atualização ou limitações referentes à migração para um novo conjunto de hardware, por exemplo.
Na virtualização total, vale relembrar, não há necessidade de alteração do sistema, mas o procedimento fica sujeita aos problemas mencionados no início deste tópico. Assim, a adoção de um modo ou outro depende de análises e testes que possam determinar qual é mais vantajoso para determinado serviço.

Outros métodos de virtualização

O VMM não é a única técnica de virtualização que existe. Para que possa atender às mais variadas necessidades, vários métodos foram (e são) desenvolvidos. Entre os demais, tem-se o Process Virtual Machine, o Operating System Virtual Machine e a virtualização assistida por hardware.

Process Virtual Machine (Máquina Virtual de Processo)

Neste método, a máquina virtual funciona como uma aplicação qualquer rodando dentro do sistema operacional. Um dos exemplos mais populares de máquinas virtuais do tipo é a linguagem de programação Java: nela, quando um programa é compilado, um código específico é gerado para ser executado por uma JVM (Java Virtual Machine - Máquina Virtual Java).
O Virtual Machine Monitor é uma camada de software diretamente ligada ao hardware, por isso, permanece ativo durante todo o tempo em que o computador permanecer ligado. No Process Virtual Machine, a máquina virtual é tratada como um processo, como o seu nome indica. Assim, assim quando a sua execução é concluída, o ambiente da máquina virtual deixa de existir.

Operating System Virtual Machine (Máquina Virtual de Sistema Operacional)

Você já sabe que um único computador pode suportar mais de uma máquina virtual, sem que uma saiba da existência da outra. O problema é que, muitas vezes, esta abordagem pode comprometer o desempenho. Uma das maneiras de lidar com este problema é o uso da técnica Operating System Virtual Machine (Máquina Virtual de Sistema Operacional).
Aqui, a máquina física recebe um sistema operacional, mas há a criação de vários ambientes virtuais sobre este. Cada um destes ambientes tem acesso a determinados recursos, como espaço em disco e quotas de processamento, mas compartilham do mesmo kernel (núcleo, isto é, a parte principal do sistema operacional). Normalmente, um ambiente não sabe da existência do outro.
Máquinas Virtuais de Sistema Operacional são bastante utilizadas, por exemplo, em empresas de hospedagem de sites: cada ambiente é oferecido a um cliente como se fosse um sistema exclusivo, quando, na verdade, o servidor está sendo compartilhado com vários outros usuários.

Hardware na virtualização

Até agora, lidamos com a virtualização como sendo uma variedade de técnicas baseadas em software. Mas o hardware também pode ter participação importante em soluções do tipo.
Empresas como Intel e AMD, as maiores fabricantes de processadores do mundo, desenvolveram (e desenvolvem) tecnologias que possibilitam aos seus chips um trabalho aprimorado em soluções de máquinas virtuais, especialmente no que diz respeito à virtualização total.
No caso da Intel, muitos de seus processadores atuais contam a tecnologia Intel Virtualization Technology (Intel VT), que consiste em um conjunto de instruções aplicadas ao chip especialmente para tratar de tarefas de virtualização. A AMD tem uma tecnologia equivalente (não há compatibilidade de uma com a outra), de nome AMD Virtualization (AMD-V).
Entre os recursos oferecidos por estas tecnologias está a capacidade de facilitar o trabalho de fazer com que o processador funcione como um conjunto de chips, um para cada máquina virtual em uso.

Algumas soluções de virtualização

Como a virtualização pode atender às mais distintas aplicações, há várias soluções do tipo no mercado, assim como diversas empresas especializadas no segundo. Eis algumas das mais conhecidas: VMwareMicrosoftXen e VirtualBox.

VMware

VMware é uma empresa de origem norte-americana especializada em virtualização. Seus produtos são bastante conhecidos no mercado e atendem a aplicações dos mais variados tamanho.
Um deles - o produto de entrada, por assim dizer - é o VMware Player, um software gratuito de virtualização que permite ao usuário doméstico criar uma máquina virtual para rodar outros sistemas operacionais no Windows ou no Linux. Assim, pode-se estudar um sistema, fazer testes de softwares, entre outros.
Ubuntu Linux no Windows 7 por meio do VMware Player
Ubuntu Linux no Windows 7 por meio do VMware Player
Outra solução bastante conhecida da empresa é o VMware Server, que também é gratuito, mas tem a proposta de atender ao segmento de servidores de pequeno e médio porte.
As soluções pagas da empresa, no entanto, são muito mais amplas em recursos, e podem atender desde servidores mais simples até grandes data centers.

Microsoft

Microsoft também tem presença expressiva no mercado de virtualização, especialmente porque os seus softwares da categoria se integram facilmente aos seus sistemas operacionais, pelo menos na maioria das vezes.
Um deles é o gratuito Virtual PC, que permite ao usuário rodar em um computador com Windows versões antigas da plataforma ou mesmo outros sistemas operacionais, como distribuições Linux. Aqui, a ideia também é a de permitir ao usuário avaliar outros sistemas operacionais, realizar testes em softwares, enfim.
Como não poderia deixar de ser, a Microsoft também possui soluções para servidores, como o Hyper-V Server e o Microsoft Application Virtualization.

Xen

Xen é outro nome bastante forte quando o assunto é virtualização. Trata-se de uma solução baseada em VMM que teve seu desenvolvimento promovido pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. O projeto é compatível com várias plataformas e arquiteturas.
Disponibilizado como software livre, o Xen é gratuito e o seu código-fonte pode ser acessado por qualquer pessoa. Por isso, seu uso é bastante difundido no meio acadêmico e por entusiastas de sistemas Linux, por exemplo.
Em 2007, a XenSource, companhia que mantinha o projeto, foi comprada pela Citrix, outra grande empresa do segmento de virtualização. Assim, também é possível encontrar soluções pagas desta que levam o nome Xen.

VirtualBox

VirtualBox é um projeto iniciado em 2007 por uma empresa alemã de nome Innotek, mas que hoje pertence à Oracle. Sua proposta é a de permitir ao usuário rodar um sistema operacional dentro do outro sem enfrentar complexidade.
Há versões do software para os principais sistemas operacionais do mercado, como Windows, OS X e distribuições Linux. A versão mais importante do VirtualBox tem código-fonte aberto e é gratuita, mas a Oracle disponibiliza edições para uso corporativo que exigem pagamento de licenças.

Desvantagens da virtualização

A infinidade de soluções e métodos disponíveis faz com que a virtualização atenda às mais variadas necessidades, como você já sabe, mas também não podemos entender o conceito como um "remédio milagroso" para todos os problemas de TI. Dependendo das circunstâncias, a virtualização também pode ter desvantagens. Eis algumas:
Sobrecarga afeta a todas as máquinas virtuais: para começar, a quantidade de máquinas virtuais que um computador pode suportar não é ilimitada, razão pela qual é necessário encontrar um equilíbrio para evitar sobrecarga, do contrário, o desempenho de todas as máquinas virtuais será afetado;
Segurança: se houver uma vulnerabilidade de segurança no VMM, por exemplo, todas as máquinas virtuais poderão ser afetadas pelo problema;
Portabilidade: dependendo da solução em uso, migrar uma máquina virtual pode ser um problema. Um exemplo hipotético: quando um sistema utiliza instruções AMD-V, mas precisa ser transferido para uma máquina Intel;
Contingência: em aplicações críticas, é importante ter um computador que possa atuar imediatamente no lugar da máquina principal (como um servidor), pois se esta parar de funcionar, todos os sistemas virtualizados que rodam nela também serão interrompidos;
Desempenho: a virtualização pode não ter bom desempenho em todas as aplicações, por isso é importante avaliar muito bem a solução antes de sua efetiva implementação;
Gastos: pode haver gastos não previstos com manutenção, mão-de-obra, treinamento, implementação e outros.

Finalizando

Apesar de se tratar de um conceito antigo - seu surgimento remete à década de 1960, como é informado no início do texto -, a virtualização tem ganhado grande destaque nos últimos anos e certamente terá seu espaço em soluções computacionais futuras.
Isso se deve ao fato de o poder de processamento do cenário atual ser elevado o suficiente para que determinadas aplicações possam aproveitar a capacidade ociosa dos computadores e também porque, com a informatização atingindo praticamente todos os setores da sociedade, há cada vez mais experiência na identificação das melhores soluções para cada necessidade.
Para quem busca mais detalhes sobre o assunto, basta consultar as referências utilizadas na elaboração deste texto:
Escrito por  - Publicado em 25_08_2012 - Atualizado em 25_08_2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Microlins - Redes - Atividade Extra

Utilizando a internet, a apostila e os apontamentos de aula realize as seguintes pesquisas abaixo.

Salve as questões e as respostas em um arquivo do Bloco de Notas com seu Nome completo.


Envie esse arquivo para o e-mail do seu educador que será fornecido em sala de aula.



1. O que são Protocolos? Dê 8 exemplos de protocolos.

2. Qual a função dos seguintes protocolos: IP, TCP, DHCP, HTTP, FTP, POP, SMTP, ARP, ICMP e DNS.

3. As vantagens e desvantagens da Topologia Barramento.

4. As vantagens e desvantagens da Topologia Anel.

5. As vantagens e desvantagens da Topologia Estrela.

6. Para que serve um Roteador? Quais tipos existem?

7. Faça um comparativo entre HUB e Switch.

8. O que é possível compartilhar em uma rede?

9. Qual a diferença entre compartilhamento e mapeamento de recursos de rede?

10. Quais os passos e equipamentos necessários para se colocar 3 computadores em rede?

Microlins - Atividades - Redes - Aula 5

Atividade referente a:


Apostila de Redes

Aula 5



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Microlins - Atividades - Redes - Aula 4

Atividade referente a:


Apostila de Redes

Aula 4



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Microlins - Atividades - Redes - Aula 3

Atividade referente a:

Apostila de Redes

Aula 3



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Microlins - Atividades - Redes - Aula 2

Atividade referente a:

Apostila de Redes

Aula 2

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Microlins - Atividades - Redes - Aula 1

Atividade referente a:

Apostila de Redes

Aula 1


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Revista PC&Cia - Edição 99





Tablet bom é tablet útil
A grande febre do mercado são os tablets. Estão em todo lugar, em todas as revistas, novelas e até nas propagandas de bancos na TV. Essa contínua exposição na mídia tem gerado uma demanda e um desejo de consumo muito grandes, mas na maioria das vezes as pessoas não sabem exatamente para quê vão utilizar o aparelho.

Teclado e mouse wireless C3 Tech K-W700 GY

O kit K-W700 GY é composto por mouse de cinco botões e teclado com teclas de atalho para quem procura por melhor controle de conteúdo multimídia. Além disso, com preço competitivo, é uma boa alternativa aos modelos padronizados.

Sintonizadores de TV Full Seg Visus

É bastante cômodo poder assistir TV no computador, o que incomoda mesmo é a baixa resolução do sinal 1seg que, em monitores maiores, deixa a imagem ruim. Quem pretende ter experiências melhores com esse tipo de aparelho deve estar ciente disso e procurar os modelos de sintonizador de TV com suporte a imagens de alta definição. A Visus apresenta duas boas ideias em formato USB: O Visus TV Radicale e o Visus TV Duos.

A Situação Atual dos SSDs

Os primeiros SSDs foram lançados com pouca capacidade de armazenamento e preço alto, comparados com os HDs da mesma época. O resultado disso foi que os consumidores não os aceitaram tão bem.
Hoje, com maiores capacidades e a evolução da tecnologia que os envolve, vemos a nova onda de drives de estado sólido surgirem mais atraentes para o mercado.
Produtos testados:
Corsair Force GT
Corsair Performance Pro
Intel 320 Series
Kingston Hyper X
Smart XceedValue
Plextor PX256M3
Seagate Momentus XT

Acesso remoto fácil com TeamViewer 7

Controlar remotamente computadores com Windows, GNU/Linux e Mac OS por meio de dispositivos Android ou iOS, transferir arquivos e fazer apresentações com VoIP. Tudo isso e muito mais, sem se preocupar com endereço IP, redirecionamento de porta, firewall e credenciais, simplesmente baixe e execute o programa, nem instalar é preciso. Conheça melhor este poderoso aplicativo.

Citrix XenClient: Virtualização para viagem! - Parte final

Na primeira parte do artigo apresentamos o XenClient e o que ele pode fazer pelos usuários de notebooks. Agora, conheça melhor o Synchronizer, o cérebro por trás da solução da Citrix, que adiciona diversas funcionalidades para gerenciamento remoto por meio de uma prática interface web. Veja o passo a passo da instalação e das principais configurações.

Service Desk: O futuro está no autoatendimento 

O Service Desk ainda é visto como um custo pelas empresas. Mas não precisa ser assim.

Panorama da Virtualização na área de TI

Com o objetivo de inibir gastos desnecessários, os profissionais de TI têm adotado diversas providências e uma boa parte dos executivos já encontra grandes soluções na virtualização.

Não compre apenas um selo para seu site

Marisa Viana, Gerente Comercial na TrustSign, divisão da In2Sec com foco em Certificação Digital e Segurança Web, fala sobre segurança e os maus costumes do mercado.

A nuvem em estado sólido

Nunca o compartilhamento na Internet e o volume do tráfego de dados foram tão intensos como nos últimos anos. Seja por meio de computadores pessoais, tablets ou smartphones, as pessoas estão cada vez mais conectadas entre si, dividindo suas fotos, músicas, vídeos e trocando experiências a respeito de tudo. Assim, é cabível perguntar: onde são armazenadas todas essas informações? Nossa tecnologia atual está preparada para esse volume? Quem responde é Rogério Nunes, Vice-presidente da SMART Modular Technologies e Diretor-Geral das operações da SMART no Brasil

HD ainda é a melhor opção em relação aos drives sólidos

Igor Beserra, Engenheiro de Aplicações para a Seagate na América Latina, apresenta o mercado atual de flash e explica: o HD ainda está firme e forte.

Revista PC&Cia - Edição 98






C3 Tech Charger Pro
Que tal um carregador portátil capaz de estender a bateria de praticamente qualquer equipamento?

ThinkPad X1
O profissional que depende de um notebook para trabalhar, encontrará no modelo X1 da linha ThinkPad, o parceiro ideal. Conheça o ultrafino que une portabilidade e durabilidade sem deixar o desempenho de lado.

Notebooks VAIO, Séries S e C
A nova linha de notebooks VAIO vem com a proposta de tentar novos mercados. Conheça os modelos VPCSB e VPCCA, pertencentes à séries S e C, os primeiros a abrirem o caminho para essa nova postura da Sony.

Endurance Engine 1.6
A Tradecomp, parceira oficial da AMD para o mercado de embarcados, oferece no Brasil o Endurance Engine 1.6, um sistema de alta resistência e absolutamente silencioso, pois não tem partes móveis.

Sem energia não funciona!
Com diferentes padrões de tomadas pelo mundo afora, é quase impossível viajar com aparelhos eletrônicos e não ter problemas para carregá-los. Um adaptador pode ser a salvação.

MSI E350IA-E45: Esquenta a briga no Mercado Mini-ITX!
Até então dominado por soluções Intel Atom e NVIDIA ION, o mercado brasileiro de desktops compactos já oferece placas-mãe baseadas na moderna plataforma Brazos. Conheça a pequena E350IA-E45, placa Mini-ITX da MSI com a APU AMD E-350.

GIGABYTE GA-A75M-D2H
A oferta de placas-mãe para o soquete FM1, lançadas oficialmente no Brasil, era bastante limitada, mesmo após alguns meses do lançamento da família A de APUs AMD. Uma das primeiras placas que chegaram para os consumidores brasileiros foi a GA-A75M-D2H trazida pela GIGABYTE. Conheça-a!

Citrix XenClient: Virtualização para viagem! - Parte 1
Com o XenClient, a Citrix promete levar, com segurança, os benefícios da virtualização de desktops aos usuários de notebooks, sem engessá-los no interior do escritório. Conheça mais sobre esta solução completamente gratuita e aprenda como implementá-la passo a passo.

Instalando o Citrix XenServer 6 
Neste artigo mostramos, passo a passo, todo o processo de instalação e configuração inicial da versão grátis do hypervisor baremetal para servidores da Citrix.

Storage iSCSI acessível com FreeNAS
Você precisa de uma solução de Storage para disponibilizar discos para um servidor? Isso pode ser um grande problema, levando em conta o alto custo dos Hardwares e Licenças de Storage de grandes fabricantes. Mas, com o FreeNAS, podemos reutilizar um servidor ou até mesmo um computador para ser nosso Storage iSCSI. Veja neste artigo, como instalar e configurar um volume iSCSI usando esta solução gratuita.

StorCenter ix2 Cloud Edition
Na edição n° 92 apresentamos o servidor de arquivos StorCenter ix2, da Iomega. Agora, de olho na evolução do mercado e no surgimento de diversos tipos de aparelhos, a empresa apresenta a versão cloud que permite a criação da nuvem pessoal no ambiente caseiro ou em pequenas empresas. Confira as novidades!

Search Engine Optimization:estratégia digital a seu favor
Com algumas técnicas simples, é possível melhorar, e muito, o posicionamento de um website nos mecanismos de busca.

Microlins - Avaliação Internet

Avaliação disponível até 22 de outubro.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Confirmado: Campus Party 6 será realizada novamente em São Paulo – Confira os preços



Foi confirmado na tarde de hoje (01/10/2012) que a cidade de São Paulo (SP) será, a exemplo das edições anteriores, palco da Campus Party 6 (#cpbr6), que acontece entre os dias 28 de janeiro e 03 de fevereiro de 2013. Para quem desconhece, trata-se de um evento sobre cultura e tecnologia que reúne milhares de participantes anualmente.
Campus Party - Entrada
No último mês (setembro), a possibilidade de a próxima Campus Party acontecer em outra cidade foi levantada quando Paco Ragageles, um dos principais nomes por trás do evento, informou da dificuldade de fechar o local de realização por este ser um ano de eleições municipais. "Basicamente, o problema é a lei eleitoral, que faz com que os governos não possam fechar acordos para períodos em que já não estarão governando”, informou em seu Tumblr.
A Campus Party 6 acontecerá novamente no Anhembi Parque, local que oferece a vantagem de estar perto de importantes vias de acesso da cidade e de estações do Metrô. Mas nem tudo são flores: a organização do evento divulgou também os preços que, a julgar pelas reações encontradas no Twitter e no Facebook, não agradaram nem um pouco:
  • Entre 02 e 11 de outubro (2012), o ingresso custará 300 reais, sendo que até o dia 05 somente participantes das edições anteriores poderão adquirí-lo;
  • Entre 12 e 31 de outubro o ingresso custará 400 reais;
  • A partir de 01 de novembro de 2012, a entrada terá preço de 500 reais;
  • Participantes que desejarem acampar terão que desembolsar 75 reais pela barraca dupla ou 150 reais pela barraca individual;
  • O pacote de alimentação ainda não teve preço definido.
Para informações e aquisição de ingressos, acesse www.campus-party.com.br.

Kingston anuncia memória HyperX red em edição permanente


Por Wikerson Landim em 3 de Outubro de 2012
Kingston anuncia memória HyperX red em edição permanente(Fonte da imagem: Divulgação/Kingston)
A Kingston anuncia que a edição limitada da HyperX red será agora produzida em série. Revestida por uma cor vibrante, a HyperX red possui um dissipador de calor redesenhado que evita grandes variações de desempenho do sistema.
O dispositivo possui as mesmas características da versão similar HyperX blu: alta performance, velocidade extrema e design elegante. Tudo isso combinado a um melhor custo-benefício para jogadores casuais, profissionais de criação e entusiastas.
Fácil de instalar, a HyperX red está disponível em quatro capacidades: 2 GB, 4 GB, 8 GB e 16 GB (este, em kit com canal quádruplo), e frequências de 1.333 MHz e 1.600 MHz. Os preços sugeridos são de R$ 55 (2 GB), R$ 92 (4 GB), R$ 185 (8 GB) e R$ 364 (16 GB). O HyperX red vem acompanhado de garantia vitalícia e suporte técnico gratuito.

Especificações técnicas: HyperX red

  • Garantia: vitalícia e suporte técnico gratuito;
  • Capacidades: 2 GB, 4 GB, 8 GB (individuais); e16 GB (kits);
  • Frequência (velocidade): 1.333 MHz e 1.600 MHz;
  • Latência CAS: 9-9-9-27 e 10-10-10-27;
  • Voltagem: 1.5 v e 1.65 v;
  • Compatibilidade: placas-mãe Intel (P55, H67, P67, Z68, Z77 e H61) e AMD (A75, A87, A88, A89, A78 e E35).


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/memoria/30814-kingston-anuncia-memoria-hyperx-red-em-edicao-permanente.htm#ixzz28FR0VFHo

Sony passa a oferecer conteúdos da MTV nas internet TVs


Por Wikerson Landim em 3 de Outubro de 2012
Sony passa a oferecer conteúdos da MTV nas internet TVs
A Sony Brasil anunciou ontem (02) o lançamento do aplicativo da MTV em sua plataforma Sony Entertainment Network, presente nos televisores, Blu-ray players e home theaters da empresa que possuam acesso à internet. Desde o início do mês de outubro, estão disponíveis centenas de horas de vídeos com qualidade HD, incluindo os programas Acesso, Top 10, MTV1, Na Estrada, Adnet Viaja, Comédia Ao Vivo e PC na TV, entre outros.
Uma vantagem da parceria é que todo o conteúdo estará disponível sem custos extras ao consumidor, sendo que o download do aplicativo da MTV é realizado automaticamente em todos os produtos Sony com acesso à internet. 
A Sony Entertainment Network oferece acesso a conteúdos de aproximadamente 50 parceiros da Sony – como Lancenet, Esporte Interativo, Netmovies, Band, SBT, Netflix, entre outros – além de poder acessar ao YouTube, Twitter e Facebook.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/sony/30815-sony-passa-a-oferecer-conteudos-da-mtv-nas-internet-tvs.htm#ixzz28FQNjFfz

Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked


Por Vinícius Karasinski em 2 de Outubro de 2012

Há pouco tempo a NVIDIA sacudiu o mundo dos computadores com o lançamento da GeForce GTX 680. A placa de vídeo conta com a nova arquitetura Kepler, que consegue aumentar o desempenho ao mesmo tempo em que consome menos energia. Pouco tempo depois, chegaram outros modelos da família Kepler, aqueles indicados para preencher as categorias de classe mediana e de entrada.
Esta semana, nós colocamos a mão na GeForce GTX 660 e vamos mostrar os resultados. Nós testamos o modelo da EVGA, a GeForce 660 Superclocked. Além de oferecer todos os recursos das outras placas que utilizam o mesmo chipset, o equipamento da EVGA já vem com overclock de fábrica.
A GeForce GTX 660 é uma placa baseada no chip Kepler versão GK106 e é direcionada para o mercado médio de GPUs. Mas isso não significa que esse modelo seja fraco, muito pelo contrário. A placa consegue rodar quase todos os títulos de última geração em qualidade Full HD com uma taxa de quadros por segundo extremamente satisfatória.
O clock da GPU da placa já vem travado em 1.046 MHz e pode atingir até 1.111 MHz quando ativada a função Boost Clock. Esse overclock pré-programado garante que você tenha um produto mais rápido sem correr o risco de danificar a placa caso tente aumentar por conta própria as frequências.

Especificações técnicas

  • Núcleos CUDA: 960;
  • Clock básico: 1.046 MHz;
  • Clock aumentado: 1.111 MHz;
  • Taxa de preenchimento de texturas: 83,68 GT/s;
  • Consumo de energia: 140 W;
  • Memória total: 2.048 MB GDDR5;
  • Clock da memória: 6.008 MHz;
  • Largura da banda de memória: 192 bits;
  • Largura de banda da memória: 144,19 GB/s;
  • Barramento: PCI-E 3.0;
  • Tamanho: slot duplo.
  • Pronta para SLI.

PhysX

O PhysX é um sistema de aceleração de física que acompanha todas as GPUs de última geração da NVIDIA. A origem do mecanismo é a PPU (Phisics Processing Unit – Unidade de Processamento de Física), criada pela AGEIA Technologies. A NVIDIA adquiriu a empresa em 2008 e incluiu esses aceleradores de física nas suas GPUs.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
Os jogos atuais possuem muitos elementos se movimentando simultaneamente. São explosões, roupas, cabelos e uma infinidade de objetos que precisam ser gerenciados pelo sistema. Se não existe um sistema específico para processar a física, quem se torna responsável por isso é a CPU, que acaba ficando sobrecarregada.
Graças ao sistema de aceleração PhysX, é possível ter esses efeitos especiais durante os jogos sem que o processador sofra para administrar tudo.

Destruição dinâmica de objetos

Antes, para que algo pudesse ser destruído dentro de um jogo, os programadores precisavam desenhar e compor todos os elementos da cena, incluindo as animações. Esse modelo de destruição premeditada fazia com que o resultado final fosse sempre o mesmo: não importava quantas vezes você destruísse os objetos, o resultado seria sempre igual.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
Com a nova GeForce, agora é possível executar a destruição dinâmica de objetos, ou seja, o que for destruído nunca o será da mesma maneira.

Qualidade de imagem

Um novo sistema de anti-aliasing (sistema que remove os serrilhados dos objetos) também foi desenvolvido pela NVIDIA. Segundo a empresa, a nova tecnologia, batizada como TXAA, apresenta a mesma qualidade de anti-aliasing da versão anterior, trabalhando em 8x, mas a novidade apresenta o custo de desempenho equivalente a apenas 2x.
A GeForce GTX 660 também conta com suporte completo ao DirectX 11, inclusive Tessellation. Dentro dos games, a maioria dos itens é construída por polígonos, ou seja, são milhares de quadrados e triângulos posicionados lado a lado para formar os objetos que vemos na tela. Para ampliar os detalhes, é preciso aumentar o número de polígonos.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
O que o Tessellation faz é quebrar cada um desses quadrados em centenas ou até milhares de pequenos triângulos, suavizando as formas e deixando os objetos com uma definição muito melhor. Depois de construir os itens com polígonos, é preciso aplicar texturas sobre eles. Através disso é possível criar composições muito detalhadas.
Existe uma espécie de textura chamada Displacement MapEssa ferramenta contém informações de profundidade embutidas no seu código, podendo reproduzir efeitos de volume na superfície das construções. Logo, os artistas gráficos podem aplicar o efeito Tessellation nos objetos e, por cima, o Displacement Map, garantindo efeitos especiais incríveis.

Adaptive Vsync

O Adaptive Vsync (Sincronização Vertical Adaptativa) promete aumentar a qualidade visual dos games como um todo sem comprometer o desempenho das aplicações. Quando o Vsync é ativado, a taxa de atualização dos quadros do jogo é sincronizada com a frequência do monitor, garantindo uma movimentação muito mais suave na tela.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
O problema é que, em cenas de movimentação intensa, o frame rate diminui, causando lentidão em determinados momentos. Com o Vsync desativado, essa lentidão não ocorre, mas os gráficos podem apresentar falhas.
O Adaptive Vsync junta o melhor dos dois mundos, ou seja, em trechos do jogo em que a animação é mais intensa, o Vsync é desativado automaticamente, evitando lentidão. Logo depois, ele é reativado, garantindo a fluidez das animações.

EVGA Precision X

Caso o overclock incluído pela EVGA no processo de fabricação não seja suficiente para você, é possível encontrar no CD de drivers que vem com a placa o software Precision X. Com ele é você pode fazer diversas configurações avançadas em sua placa de vídeo, desde overclock até ajustes de voltagem e monitoramento da placa.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Divulgação/EVGA)
O aplicativo também possui um interessante sistema de controle de frame rate. Imagine que você queira que todos os jogos rodem em 30 quadros por segundo. Você regula essa opção dentro do Precision X e inicia o jogo. Caso a placa tenha poder sobrando, ela vai diminuir a frequência do clock até que a meta de 30 frames por segundo seja atingida. Isso ajuda a economizar energia, principalmente quando não há necessidade de tanto poder da GPU.

Conteúdo da embalagem

A caixa da EVGA GeForce GTX 660 é relativamente simples. Ela traz uma descrição dos principais detalhes da placa, além de mostrar as especificações completas do modelo. A placa fica dentro de um plástico antiestático e, por cima dele, há um plástico-bolha para garantir que o componente não sofra danos, já que a caixa é pequena.
Dentro da embalagem, encontramos os manuais e folhetos de instalação rápida, um CD contendo os drivers para a instalação, um adaptador DVI para VGA, um conector de força para alimentar a placa e um adesivo para gabinete.

Construção da placa

A construção da placa é precisa: o desenho discreto do PCB é razoavelmente menor que o de outros modelos, e o cooler utiliza o formato blower (soprador) e fica completamente separado dos componentes principais.
O interior da placa (abaixo do case plástico) traz o dissipado de calor, que ocupa mais da metade da construção do componente. O blower fica posicionado atrás do dissipador, empurrando o calor para fora pelos orifícios posicionados cuidadosamente sobre os conectores de vídeo.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)
A placa é relativamente mais leve que muitos modelos da mesma categoria. Isso é possível graças à nova arquitetura Kepler de 28 nm da NVIDIA que possibilita um gerenciamento de energia mais eficiente, gerando menos calor que os modelos anteriores.
A parte da frente possui um conector DVI-I, um conector DVI-D, um conector HDMI e uma saída DisplayPort. A parte de cima conta com os dois plugues de energia na parte traseira e os dois conectores SLI da placa.

Tudo bem, mas e o desempenho?

A GeForce GTX 660 é um pouco mais barata que sua irmã mais velha, a GTX 660 Ti. Para justificar essa queda no preço, a placa teve alguns de seus recursos diminuídos, como é o caso dos núcleos CUDA que passaram de 1.344 para 960. A largura de memória é a mesma, 192 bits. Mas será que essas alterações causaram impacto no desempenho da placa? Isso é o que nossos testes vão mostrar.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)
Nos Estados Unidos, essa placa pode ser encontrada por cerca de US$ 229 (cerca de R$ 458, sem impostos) enquanto a GTX 660 Ti custa US$ 299 (cerca de R$ 600, sem impostos). Ela se enquadra uma categoria um pouco acima da Radeon HD 7850, que porventura também é um pouco mais barata.

Preparando o início dos testes

Em vez de simplesmente fazer benchmarks sintéticos, nós executamos testes de jogo com a EVGA GeForce GTX 660. Como sempre, nós procuramos reproduzir uma situação real. Será que finalmente poderemos adquirir uma placa com a arquitetura Kepler sem ir à falência? A placa merece o seu investimento? Isso e outras perguntas é o que nós tentaremos responder a seguir.
Para método de comparação, nós escolhemos um dos nossos PCs de jogos, uma das máquinas utilizadas para fazer as análises dos games para o Baixaki Jogos. A configuração do computador pode ser considerada mediana para os padrões atuais.

Configurações do PC de jogos

  • CPU: Intel Core i7 920;
  • Memória: 6 GB RAM Triple Channel;
  • SO: Windows 7 Professional 64-bits.
Todos os testes (com exceção do 3DMark) foram executados na resolução Full HD, ou seja, 1920x1080. Os games foram configurados para rodar com o máximo de detalhes possível, sendo que todos eles estavam com todas as atualizações instaladas, incluindo pacote de texturas, como é o caso de Crysis 2.
Escolhemos executar os testes com essas configurações justamente para testar a placa em um ambiente próximo ao real. Como o (alto) investimento em uma placa de vídeo é algo que precisa ser bem planejado, é preciso que o dinheiro seja bem gasto, já que ficaremos como componente por um bom tempo.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
Os games escolhidos para comparação foram Batman Arkham City, Crysis 2 e Battlefield 3. Para os benchmarks sintéticos, utilizamos o 3DMark 11 e o FurMark, este último para estressar a GPU e ver qual a temperatura máxima que ela pode atingir em momentos extremos, além de verificar o nível de ruído emitido pela peça.
Optamos por utilizar a mesma máquina que utilizamos no dia a dia, para simular a troca de placa de vídeo em caso de possível upgrade. Não fizemos configurações avançadas e nem tweaks especiais de desempenho durante os testes. A única configuração fora do padrão feita nos drivers de ambas as placas de vídeo foi o desligamento da sincronização vertical.

Batman: Arkham City

Em Batman Arkham City, o Homem-Morcego deve invadir a prisão de mesmo nome para desvendar o misterioso protocolo 10. Durante os eventos, Batman deverá enfrentar seus piores inimigos. O jogo apresenta um mapa grande para ser explorado, incluindo muitos detalhes e objetos para interação. Tudo isso acaba exigindo bastante das placas de vídeo.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo]
Como pudemos ver nesse primeiro teste, a GTX 660 ficou praticamente empatada com a sua irmã maior, a GTX 660 Ti. A placa também ficou um pouco acima da Radeon 5870. Esse jogo favorece as placas da NVIDIA porque utiliza amplamente recursos exclusivos, como a aceleração de física através do PhysX.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)

Crysis 2

O motor de Crysis 2 é a CryENGINE 3, desenvolvida pela Crytek. Essa engine gráfica consegue ser superior à anterior (utilizada no primeiro Crysis) em vários aspectos. Além de oferecer uma qualidade gráfica superior, ela é otimizada e oferece um desempenho melhor. Em nossos testes, nós utilizamos a resolução 1920x1080 com os gráficos na melhor configuração de qualidade possível.
Antes de executar os testes, nós também instalamos duas atualizações para o game: a primeira é um pacote de texturas com uma resolução mais alta, e a segunda aplica no game recursos de Tesselation, tudo para garantir a melhor qualidade possível.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo]
A diferença de desempenho, novamente, foi pequena. A Geforce GTX 660 não deixou a desejar nem em momentos em que muitas explosões simultâneas preenchiam a tela. Apesar disso, as placas da NVIDIA demonstraram uma média de quadros mais alta e com mais oscilação em determinados momentos. Isso é possível, em parte, por causa da largura de banda da Radeon, que é de 256 bits, enquanto as duas GeForce trabalham com uma banda de 192 bits.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)

Battlefield 3

Battlefield 3 é um jogo de tiro em primeira pessoa com excelentes gráficos. Os detalhes, principalmente no momento em que a ação é frenética, são impressionantes. O game utiliza quase todos os recursos mais modernos das placas de vídeo atuais, sendo um ótimo “termômetro” para medir a qualidade das VGAs.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo]
Nesse teste, tanto a GTX 660 quanto a Radeon 7850 exibiram a mesma taxa de quadros por segundo. Mesmo que ambas tenham demonstrado picos de velocidade em momentos diferentes, a média se manteve constante. Aqui, a superioridade da GTX 660 Ti fica um pouco mais evidente.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)

3D Mark 11

O 3D Mark é, talvez, o mais conhecido software de benchmark do mercado. No mundo todo, pessoas utilizam esse software para medir o desempenho de suas máquinas. É claro que não poderíamos deixar de testar nosso equipamento com este aplicativo.
Para efetuar os testes, nós utilizamos a versão Basic do 3D Mark 11. Os exames foram feitos no modo-padrão, ou seja, nenhuma configuração foi alterada antes de rodar os testes.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo]
Como já era de se esperar, a EVGA GeForce GTX 660 manteve-se entre a GTX 660 Ti e a Radeon 7850. Isso mostra que a placa cumpre o que promete, nada além disso.

FurMark

FurMark é um aplicativo que tem como objetivo principal estressar as placas de vídeo em busca de falhas no hardware. O aplicativo também leva a placa a sua máxima temperatura de trabalho. Com isso, é possível medir a temperatura máxima atingida e o ruído emitido pela peça.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)
Durante os testes, a placa atingiu a temperatura máxima de 78 graus Célsius e se manteve estável. O nível de ruído emitido pela placa ficou relativamente alto, a ponto de ser notado com o gabinete fechado. A temperatura não é muito elevada, considerando que o modelo já vem de fábrica com overclock.

Vale a pena?

A GeForce GTX 660 é uma placa poderosa. Ela fica, obviamente, abaixo da GTX 660 Ti, mas isso já era esperado. Apesar do fato, a diferença de desempenho oferecido pelas duas não chega a ser algo extraordinário, sendo, na maioria das vezes, quase imperceptível durante os jogos (pelo menos os atuais).
Esse modelo da EVGA também já vem com overclock de fábrica, o que garante mais desempenho no momento da necessidade. A placa oferece cerca de 90% do desempenho da GTX 660 Ti, custando menos. Isso faz dela uma concorrente de peso para a própria irmã maior.
Nos Estados Unidos, essa placa pode ser encontrada US$ 229 (cerca de R$ 458, sem impostos), enquanto a GTX 660 Ti custa US$ 299 (cerca de R$ 600, sem impostos). Ela se enquadra uma categoria um pouco acima da Radeon HD 7850, que porventura também é um pouco mais barata, podendo ser encontrada por US$ 190 (cerca de R$ 380, sem impostos).
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)
No Brasil, como sempre, existe uma disparidade de preço entre os modelos. A variação entre o preço praticado pelas revendas faz com que tanto a GTX 660 quanto a GTX 660 Ti tenham preços muito próximos, podendo ser encontradas na faixa de R$ 1.000 a R$ 1.400. Isso, obviamente, coloca a segunda na preferência.
Essa geração de placas de vídeo tem trazido modelos com o desempenho muito próximo, mesmo para categorias diferentes. As diferenças de performance são quase imperceptíveis dentro dos jogos, como é o caso das três placas mais poderosas comparadas nos testes.
Apesar de ser possível identificar momentos de mais ou menos quadros por segundo durante as partidas, na prática é difícil diferenciar uma da outra. Contudo, pensando no custo-benefício, vale sempre mais a pena optar pelo modelo mais poderoso e que possa oferecer suporte aos jogos por mais tempo.
Testamos a NVIDIA EVGA GeForce GTX 660 Superclocked [vídeo](Fonte da imagem: Tecmundo)
Outra dica importante é que, na hora de escolher uma placa de vídeo, principalmente no Brasil, é necessário verificar quais recursos extras (como o NVIDIA PhysX ou o AMD Eyefinity) podem fazer a diferença para você. O preço também deve ser levado em conta, uma vez que o mercado brasileiro tende a fugir do padrão e não praticar os mesmos valores para os mesmos modelos, como acontece nos Estados Unidos.
Caso você tenha uma GPU da geração anterior, talvez esse ainda não seja o momento de investir em um novo modelo, uma vez que possivelmente o seu sistema ainda seja capaz de rodar todos os jogos com uma qualidade gráfica e velocidade aceitáveis. Portanto, considere sua aquisição apenas no caso de não possuir uma placa de vídeo ou estiver montando uma máquina nova.
Fonte: EVGAAnandTechNVIDIA
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