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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Samsung lança novos chips de memória
Por Vinicius Karasinski em 15 de Novembro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
A Samsung acaba de anunciar a nova linha de chips de memória flash eMMC. Os novos dispositivos passaram a ser construídos com tecnologia de 10 nanômetros, a metade do tamanho da geração anterior.
Os chips eMMC Pro Class 2000 possuem 64 GB de memória e têm o tamanho físico 20% menor que os anteriores. Graças a isso, a produção também se tornou mais eficiente, chegando a um aumento de até 30%.
Os dispositivos possuem uma velocidade de escrita de dados de 2.000 IOPS (input/output por segundo) e uma velocidade de leitura de até 5.000 IOPS. Esses números são melhores que os da geração anterior, que marcavam 1.500/3.500 IOPS, respectivamente. Isso significa uma banda de até 260 MB por segundo para a leitura de dados e 50 MB por segundo para a gravação.
A nova leva de chips de memória da Samsung deve embarcar nos próximos tablets e smartphones que utilizam hardware da fabricante coreana.
Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/memoria-flash/32766-samsung-lanca-novos-chips-de-memoria.htm#ixzz2CO5HVCpG
Samsung: novo cartão de memória transfere 80 MB por segundo
Por Rafael Gazzarrini em 26 de Outubro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Tomshardware)
Nesta semana, a Samsung revelou uma nova linha de cartões de memória, nomeada como Pro Series. Aparentemente, a novidade é o novo carro-chefe da empresa neste segmento. Você pode encontrar produtos de 16, 32 e 64 GB — sendo que eles transferem dados a uma taxa de 20, 40 e 80 MB/s, respectivamente.
Outro ponto positivo dessa nova linha é o fato de que ela é à prova de choque e de magnetismo, protegendo o produto contra danos que apaguem os seus arquivos. Além disso, também é possível comprar um MicroSD Pro Series de 8 GB por US$ 40 (cerca de R$ 80, sem impostos).
Os preços dos cartões Pro Series variam conforme a capacidade de armazenamento, sendo que o de entrada custa US$ 70 (R$ 140); o médio, US$ 120 (R$ 240); e o com maior memória, US$ 240 (R$ 480). Contudo, esses valores são aproximados e não levam em consideração as taxas brasileiras.
Fonte: TomsHardware
Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/samsung/31913-samsung-novo-cartao-de-memoria-transfere-80-mb-por-segundo.htm#ixzz2CO4NDOpL
Tudo o que você precisa saber sobre cartões de memória
Por Wikerson Landim em 18 de Outubro de 2012
SD, miniSD, microSD, xD, Memory Stick e MMC. Esses são apenas alguns dos tipos de cartão de memória que você pode encontrar por aí no dia a dia. A quantidade de formatos é imensa e, por conta disso, é natural que você fique na dúvida na hora de adquirir um modelo para uso cotidiano.
Antes da compra de um modelo, diversos fatores devem ser levados em consideração. Desde o aparelho que você utiliza até a finalidade de armazenamento, cada item deve ser analisado com cuidado para que você possa ter a melhor experiência possível com o equipamento que você tem em mãos.
Apesar da grande quantidade de informações – e do fato de elas serem muito similares e, por conta disso, parecerem em um primeiro momento um pouco confusas –, não há muito que temer. O Tecmundo explica agora para você tudo aquilo de mais importante que você precisa saber sobre o assunto.
Entenda como os cartões funcionam
Diferente do que acontece nos discos rígidos, em que o processo de gravação de informações é mecânico, os cartões utilizam a chamada memória flash. Também conhecida como armazenamento sólido, esse tipo de técnica de gravação e leitura acaba gerando equipamentos mais resistentes a impactos, mais velozes na transferência de dados e com maior durabilidade.
(Fonte da imagem: Reprodução/Revista Escola)
O procedimento de gravação e leitura é bastante simples. O sistema conta com dois transistores separados por uma fina camada de óxido de silício. Um dos lados funciona como uma porta de controle, ativando as células da memória e fazendo a leitura de dados. Já o outro é uma espécie de porta flutuante, armazenando as informações.
A corrente elétrica passa de um lado para outro e uma tensão aplicada na porta de controle puxa os elétrons para a porta flutuante. Esse processo todo é bastante durável: estima-se que um dispositivo possa ser regravado pelo menos 100 mil vezes – o que, convenhamos, é uma marca que você deve demorar um bom tempo para atingir.
Principais tipos de cartão
Infelizmente, a padronização de formatos não é uma das características desse segmento de mercado. Por conta disso, como você pode perceber na tabela acima, existem dezenas de tipos de cartão de memória. Cada um deles tem tamanho diferenciado e características específicas de velocidade de transferência de dados e capacidade de gravação.
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de Memória)
Secure Digital (SD)
Um dos formatos mais conhecidos dos consumidores, os SD acabaram se destacando por estarem presentes em tablets, smartphones e câmeras digitais de mais de 400 marcas. Embora existam mais tipos, eles estão disponíveis basicamente em três formatos, sendo que os menores são compatíveis com os slots maiores por meio de adaptador.
Se a questão do tamanho entre o SD (32 mm x 24 mm), o miniSD (21,5 mm x 20 mm) e o microSD (15 mm x 11 mm) é fácil de ser percebida, outros itens importantes também devem ser levados em consideração antes da compra: os dois principais são espaço de armazenamento e velocidade de gravação.
- Espaço de armazenamento
Basicamente, há três tipos de definição entre os cartões SD: o modelo-padrão, conhecido como SD Standard, alcança apenas 2 GB de armazenamento. Já o SDHC (siga para Secure Digital High Capacity) consegue armazenar até 32 GB de conteúdo. Por fim, o SDXC, padrão mais recente entre os cartões, já pode ser encontrado em versões de até 256 GB.
(Fonte da imagem: Reprodução/SDCard)
- Velocidade de gravação
Este é um dos itens em que os consumidores menos prestam atenção, mas, se você pretende fazer um uso profissional do seu cartão, é de extrema importância ficar ligado a ele. A indicação de velocidade de leitura de um cartão é mensurada por classes. Existem cinco padrões de velocidade e cada um deles diz respeito a um uso ideal.
- Classe 2: atinge velocidades mínima de 2 Mb/s e é ideal para gravação de vídeos em definições-padrão. Se a qualidade final da imagem não é um problema para você, essa solução mais barata pode suprir as suas necessidades.
- Classe 4: atinge velocidade mínima de 4 Mb/s e é o modelo mais indicado para gravação de vídeos em HD (resolução de 720p).
- Classe 6: atinge a velocidade mínima de 6 Mb/s e também é indicado para a gravação de vídeos em HD. O ganho real em relação à Classe 4 é pequeno, mas na prática a versão garante um pouco mais de segurança para o usuário.
- Classe 10: atinge a velocidade mínima de 10 Mb/s, sendo o formato mais apropriado para vídeos em Full HD (1080p).
- UHS Speed Class 1: atinge a velocidade mínima de 10 Mb/s, mas seu uso é mais restrito. Ideal para quem pretende gravar vídeos de longa duração ou pretende fazer transmissões em tempo real.
Mas preste atenção
Antes de escolher o cartão com mais espaço e maior velocidade de gravação, é preciso ficar de olho no equipamento que vai recebê-lo. É comum, por exemplo, que um aparelho não seja compatível com as classes mais altas ou com os modelos de maior espaço de armazenamento. Por conta disso, preste atenção às instruções do fabricante.
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de Memória)
Da mesma forma, alguns aparelhos indicam requisitos mínimos com relação ao cartão de memória que vão receber. Ou seja, para não acabar comprando um produto e inutilizá-lo depois, siga as orientações do manual de instruções.
CompactFlash (CF)
Subdivididos em tipo 1 e tipo 2, os CompactFlash são fabricados pela SanDisk e podem armazenar até 256 GB de conteúdo. Você pode identificar a diferença entre eles pelo tamanho: o tipo 1 é mais fino, com 3,3 mm de espessura. Já o tipo 2 tem espessura de 5 mm e, por conta disso, não é compatível com os slots do tipo 1.
(Fonte da imagem: Reprodução/TMCNet)
Além do formato, você deve prestar atenção às mesmas duas características: capacidade de armazenamento e velocidade de gravação. No primeiro caso, basta ficar atento ao número mesmo – tanto do conteúdo do cartão quanto do limite suportado pelo seu aparelho.
Já a velocidade de gravação é apresentada de outra forma. Você precisa ficar atento à especificação numérica seguida da letra “X”, sendo que “1x” equivale a 150 Kb. Desse modo, você pode encontrar modelos com a indicação “2x”, “4x”, 8x”, e assim por diante. Quanto maior o número, maior será a velocidade de gravação e, consequentemente, melhor será a qualidade final.
Memory Stick e outros formatos
Além desses dois formatos, que podem ser considerados os principais, o mercado de cartões de memória ainda conta com outros tipos, alguns exclusivos de fabricantes específicos. A Sony, por exemplo, utiliza o formato Memory Stick em muitos dos seus produtos.
(Fonte da imagem: Reprodução/Cartão de Memória)
A quantidade de modelos é maior e os tamanhos são variados. Mas, para facilitar as coisas, você deve ficar de olho em duas nomenclaturas básicas: quando você ler em um cartão o termo “PRO”, trata-se de um cartão com maior quantidade de armazenamento. Já quando você ler o termo “Duo”, trata-se de um cartão com tamanho menor.
Outros formatos conhecidos dos consumidores, mas já caindo em desuso, incluem ainda o SmartMedia, da Toshiba, e o xD Picture Card. O primeiro não está sendo mais utilizado pela sua baixa capacidade de armazenamento – uma vez que chega a apenas 128 MB de espaço. Já o segundo, criado pela Fujifilm em parceria com a Olympus, perdeu seu espaço.
Os cartões do formato xD continuam sendo fabricados, mas as próprias empresas deixaram de fabricar aparelhos compatíveis única e exclusivamente com esse formato. Ou seja, a “morte” do formato é hoje uma questão de tempo.
Fonte: Adrenaline, SDCard e Cartão de Memória
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/cartoes-de-memoria/31521-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-cartoes-de-memoria.htm#ixzz2CO40PEad
Para que serve cada uma das memórias do meu gadget portátil?
Por Lucas Karasinski em 8 de Novembro de 2012
Quando você se depara com as configurações de hardware de alguns tablets e smartphones, pode até mesmo pensar que está olhando para as características de um computador de mesa – tudo graças à grande e rápida evolução desses aparelhos digitais.
E se já existem processadores gráficos dedicados, saídas HDMI e chips de quatro núcleos, a memória desses gadgets portáteis também cresce. São dezenas de gigabytes que ainda podem ser expandidos por meio dos cartões externos. Além disso, outro tipo de memória também ganha atenção no desenvolvimento desses aparelhos: a memória RAM.
Contudo, nós nunca estamos satisfeitos. Por mais que haja espaço de armazenamento, sempre é possível esgotar com tudo isso rapidinho. Dessa forma, saber balancear o uso das memórias do seu aparelho é tarefa fundamental para tirar o melhor proveito do gadget.
Por isso, vale a pena conhecer um pouco o funcionamento dessas partes do hardware e, de quebra, conferir algumas dicas de como distribuir os seus dados entre as memórias interna e externa do seu portátil.
Memória RAM
Antes de saber onde gravar os seus arquivos, é importante conhecer a função da memória RAM, uma vez que ela é uma das partes mais importantes de um tablet, smartphone ou mesmo um computador tradicional.
Aparelhos cada vez mais poderosos (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Ela surge como um braço direito da CPU e é fundamental para que o seu processador consiga trabalhar com toda a eficiência possível, pois, apesar de ele ser o cérebro de todas essas máquinas, o chip não conta com grande capacidade de memória.
Com isso, ele busca o auxílio de outros recursos – e é a RAM que vem para ajudá-lo nesse processo. É nessa memória que ficam armazenadas as informações que estão sendo utilizadas no momento pelo processador. Quando você executa um aplicativo em seu smartphone, o software do Baixaki, por exemplo, ele primeiro é rodado pela CPU e “jogado” na memória RAM, para só depois ser mostrado para você.
Quanto mais pesado for o programa, de mais RAM ele precisa para ser rodado sem que haja travamentos ou diversos outros problemas. Além disso, quanto mais memória RAM você tiver, mais softwares o seu gadget poderá rodar simultaneamente.
Para garantir eficiência, essa memória é “limpada” a todo o momento pelo sistema operacional, sempre que você fecha algum aplicativo e o gadget não precisa mais acessar determinadas informações. problema é que, em alguns casos, certos programas insistem em continuar em execução.
Com os teimosos, às vezes é preciso lançar mão de atitudes mais drásticas, como forçar o fechamento manual de tais aplicativos. Em alguns desses casos, o “Gerenciador de tarefas” dos aparelhos é suficiente, porém, na maioria das vezes, você precisa utilizar um software específico.
O Appkik é um bom exemplo de “Task killer”. Ele funciona como um eficiente faxineiro dentro do seu aparelho Android. Basta executá-lo para encontrar uma lista dos programas em execução, e tudo o que você precisa fazer é determinar aqueles que deseja fechar.
Memória interna
A memória interna é o principal compartimento de armazenagem do seu aparelho. Como ele vem “de fábrica” dentro do gadget, ou seja, é construído e fica juntamente com o resto do hardware “original”, o acesso às informações gravadas ali é mais rápido e eficiente, pois há menos etapas a serem cumpridas.
Quando você liga o aparelho, automaticamente tudo o que há nessa memória já é reconhecido pelo sistema operacional. Além disso, os programas que executam junto com o SO também já são iniciados automaticamente, como antivírus ou softwares de sincronização, como o Gmail, o Facebook ou o Twitter.
No Android, por padrão, praticamente tudo o que você baixa pela Google Play é instalado nessa memória. A exceção fica por conta de alguns poucos aplicativos e downloads realizados em sistemas mais recentes (a partir do Froyo). Isso significa que, quanto mais programas você pegar, cada vez menos espaço de armazenamento interno o seu aparelho terá. Isso pode render dois grandes problemas: falta de lugar para novos aplicativos e lentidão do seu gadget.
Essa segunda dor de cabeça aparece porque a memória interna também é utilizada para o armazenamento do cache, ferramenta que funciona auxiliando a memória RAM. Quando você abre as suas músicas, por exemplo, o aparelho precisa armazenar temporariamente no cache a sequência das suas playlists ou os títulos das canções e álbuns que você está ouvindo. Como a quantidade de informações é muito grande, a memória RAM não é suficiente – e o cache surge como a solução.
Por isso, o recomendado é que você sempre deixe pelo menos 30% do espaço total livre, tudo para que o sistema possa criar essa “reserva”. Isso colabora para que o seu aparelho mostre desempenho muito mais eficiente. Há também programas que limpam o cache do aparelho, como o Cache Cleaner fácil, que realiza esse trabalho em poucos toques.
Memória externa – cartão SD
A tecnologia de acesso envolvendo os dados da memória interna e da memória externa é bastante parecida, porém, no SD, a leitura dos arquivos é feita de forma alternativa. Aqui, ela acontece quase que totalmente sob demanda.
Dessa forma, o que há no cartão é “montado” somente após tudo o que está gravado no armazenamento interno, pois é lá que estão os dados considerados como prioridade no Android. Assim, determinados arquivos até serão lidos, mas não executados, como arquivos de mídia por exemplo. Somente quando você apertar em algum programa ou arquivo é que ele será, de fato, acessado pelo sistema.
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
Basta lembrar-se de quando você insere um pendrive no computador, por exemplo. Apesar de o novo “drive” ser rapidamente reconhecido pelo sistema operacional, ele só será acessado quando você requisitar.
Por tudo isso, muitos programas são impedidos pelo Android de serem gravados diretamente no cartão externo. Aplicativos de sistema, por exemplo, não podem ser armazenados ali. Além disso, muitos softwares pagos também apresentam essa restrição, pois, segundo os seus desenvolvedores, isso tornaria a realização de cópias ilegais muito mais fácil.
O que mandar para o cartão de memória
Mas, então, para que eu tenho um cartão de memória no meu smartphone? Bem, apesar de nem todos os programas poderem ser transportados para fora da memória interna, ainda há alguns que permitem essa transferência. Assim, você pode lançar mão disso para liberar espaço na memória interna do seu gadget.
Apesar de alguns programas (como o AppKik citado acima) já contarem com a função de mover aplicativos para o cartão externo, você pode utilizar uma ferramenta específica para isso, comoApp 2 SD, por exemplo. Contudo, fique atento ao fato de que mesmo os softwares que permitam a sua transferência para a memória externa ainda terão dados gravados na memória principal do seu gadget.
Além disso, é preferível que você mantenha no cartão externo dados que não são acessados o tempo todo por você, jogos nos quais você só entra de vez em quando, por exemplo. Fotos, vídeos e arquivos de mídia em geral também devem ser gravados nessa memória, liberando o armazenamento interno para softwares do sistema e programas que necessitam de acesso rápido por parte do sistema operacional.
Ilustração: André Kranz
Fonte: Bongizmo, Android Zoom, CNet, XDA Developers, ZDNet
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?
Por Fabio Jordão em 14 de Novembro de 2012
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
(Fonte da imagem: Reprodução/GVT)
E isso não é uma regra apenas para conexões de alta velocidade, sendo que o mesmo problema existe para quem contrata um plano de 1 mega, 5 mega ou qualquer outro valor. Mas, afinal, por que isso ocorre? Somos vítimas de propaganda enganosa? Como posso calcular a velocidade da minha conexão?
Um probleminha com unidades de medida
Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter 5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega” representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5 milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das grandezas.
Isso ocorre porque, em nosso dia a dia, estamos habituados aos bytes. Ao efetuar um download no Baixaki, por exemplo, seu navegador exibirá a velocidade em KB/s (kilobytes por segundo) ou MB/s (megabytes por segundo).
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Entretanto, por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits na propaganda e, de certa forma, enganam o consumidor. E qual a diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1, algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte.
Assim, fica fácil compreender que um byte é oito vezes maior que um bit e que, portanto, o bit é oito vezes menor que o byte. Usando a mesma música MP3 que citamos anteriormente, ao converter seu tamanho para bits, obtemos o tamanho total de 41.943.040, que, por sinal, é um número oito vezes maior que 5.242.880.
A malandragem das operadoras
Assim como os prefixos “giga”, “mega” e “kilo” são aplicáveis aos bytes, eles também podem ser usados com os bits. Portanto, 1 kilobit contém 1.024 bits, e 1 megabit é igual a 1.024 kilobits.
Como estamos tratando de matemática pura, a diferença entre 1 megabyte e 1 megabit é a mesma de 1 byte para 1 bit, ou seja, o megabyte é oito vezes maior do que o megabit, bem como o kilobyte é oito vezes maior do que o kilobit. A regra vale para o giga, o tera e outros prefixos.
(Fonte da imagem: Reprodução/Oi)
Dessa forma, fica fácil entender o motivo de você contratar 10 mega e obter apenas 1 mega. De fato, as operadoras estão vendendo 10 mega, porém nunca é especificado que esse valor é em bits. A enganação acontece justamente nessa confusão de unidades.
Nós, consumidores, acreditamos que as conexões são em megabytes, mas, na verdade, as velocidades contratadas são oito vezes menores, justamente porque o megabit é oito vezes menor do que o megabyte.
Calculando a velocidade da sua conexão
Agora que você já pegou o macete, fica fácil entender a velocidade da sua conexão e fazer os devidos cálculos, mas, para não restar dúvidas, vamos dar um exemplo:
- Jogue na sua calculadora o valor da sua conexão. Caso você tenha contratado um plano de 10 mega, digite 10;
- Depois, use a operação de divisão e divida o 10 por 8;
- Pronto, agora você sabe que a velocidade máxima da sua conexão é de 1,25 megabytes.
Se você contratou um plano de 600 kilobits, basta efetuar o mesmo processo, mas tenha em mente que o resultado obtido será em kilobyte. Confira a tabela especial que preparamos para você saber rapidamente qual é a velocidade máxima de transferência de sua conexão:
Medindo a velocidade máxima da sua conexão
Verificar as taxas de transferência durante os downloads não é um método eficiente de testes. Normalmente, a velocidade de download oscila conforme o arquivo baixado, o servidor, o programa utilizado e diversas outras variáveis.
Para realizar um teste mais preciso, recomendamos a execução do Teste de Velocidade do Baixaki. É importante se lembrar de fechar todos os programas, interromper qualquer download e atualização, evitar o uso de redes wireless e repetir o procedimento diversas vezes para obter resultados mais confiáveis.
(Fonte da imagem: Baixaki)
Uma vez na página de verificação, basta clicar em “Iniciar Teste” para que nosso aplicativo verifique as taxas de download e upload da sua conexão. Os resultados obtidos são informados em megabits, por isso você precisa dividir o total por 8 para saber quais são as taxas máximas de transferência da sua conexão.
A operadora é obrigada a oferecer o mínimo
Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto, sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado, ou seja, se sua internet é de 10 megabits, a velocidade máxima será 1,25 MB/s, mas a companhia de banda larga só tem a obrigação de garantir downloads a 250 KB/s.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Conforme as últimas notícias, todas as operadoras deverão aumentar esse mínimo com o passar dos anos, sendo que logo ele vai ser de 40% e, depois, de 60%. Todavia, vale ressaltar que manter esses mínimos não vai deixar sua conexão mais rápida, pois seu máximo não será alterado.
Bom, agora que você entendeu melhor essa confusão dos megabytes e megabits, você já sabe o motivo pelo qual seu PC demora para baixar filmes, jogos e outros conteúdos. Infelizmente, não adianta se iludir com as propagandas das operadoras. Agora, nos diga, qual a velocidade real da sua conexão? Sua banda larga foi bem no teste do Baixaki? Deixe seu comentário.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/banda-larga/32749-megabit-x-megabyte-qual-a-real-velocidade-da-minha-conexao-.htm
Vale a pena ter mais de uma placa de vídeo no computador? Aproveite e veja como fazer SLI e CrossFire
Por Vinicius Karasinski em 12 de Novembro de 2012
Você já ouviu falar em SLI ou CrossFire? E você sabia que é possível colocar mais do que uma placa de vídeo simultaneamente no computador? Os sistemas mais modernos oferecem essa possibilidade e já existem muitos jogos que podem usufruir desse recurso.
Com essas ferramentas, pode-se aumentar o poder de processamento do computador e exibir imagens fluentes e com resoluções altíssimas. Esquemas com muitas telas podem aproveitar esse recurso para dividir o processamento entre as placas, desafogando o sistema.
Conhecendo o SLI
O SLI surgiu pela primeira vez pelas mãos da 3dfx. A finada fabricante das placas de vídeo Voodoo incorporou esse sistema a partir da Voodoo2, lançada em 1998.
A sigla SLI da 3dfx significava “Scan-Line Interleave” e funcionava assim: cada uma das placas renderizava uma linha de pixels da tela. O processo de renderização era literalmente dividido pelas duas placas.
Os equipamentos da 3dfx eram as mais poderosas da época e, como não tinha concorrentes diretos, cobrava caro pelos seus produtos.
A campanha de marketing da empresa era agressiva. Em diversas revistas especializadas, o slogan “double the hardware, double the power” (o dobro de hardware, o dobro de poder) dizia com todas as letras que adicionar uma segunda placa gráfica deixaria o sistema com o dobro de velocidade.
Infelizmente, isso não era o que acontecia na prática. Enquanto o primeiro grande obstáculo para se adquirir duas Voodoo2 era o alto preço dos equipamentos, era comum ver computadores que não aceitavam três placas de vídeo trabalhando simultaneamente (placa de vídeo 2D comum, Voodoo2 #1 e Voodoo2 #2).
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)
Caso o jogador insistisse e conseguisse superar esses obstáculos, encontrava outros problemas, como a falta de games com suporte à aceleração por múltiplas placas de vídeo. Os títulos que suportavam o recurso podiam apresentar problemas nos gráficos e não funcionar adequadamente, sem contar que o desempenho não chegava nem perto de aumentar em 100% como a 3dfx prometia. A principal vantagem do modelo era ampliar a resolução dos games sem sacrificar o desempenho.
NVIDIA SLI
A NVIDIA adquiriu a 3dfx e junto com ela a tecnologia SLI, mas engavetou o sistema por alguns anos, até que, em 2004, a empresa anunciou o seu próprio sistema de SLI. A diferença é que a empresa rebatizou o recurso como Scalable Link Interface.
(Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
A tecnologia da NVIDIA veio mais madura e mais bem preparada, além de todo um ecossistema de equipamentos e hardware que pudesse dar suporte ao SLI.
Para utilizar essa tecnologia, é preciso ter duas placas de vídeo com a mesma GPU e uma placa-mãe certificada para gerenciar o processo.
Além disso, as placas precisam ser conectadas por uma ponte especial que serve para transferir os dados diretamente de uma placa para outra, tornando o processo mais eficiente e eliminando gargalos no sistema.
Processamento das imagens: AFR e SFR
O processamento das imagens pode ser executado de diversas maneiras nas placas da NVIDIA. Um dos modos se chama Split Frame Rendering (SFR) e divide cada um dos quadros (frames) da imagem ao meio. Depois disso, cada uma das placas fica responsável por renderizar metade da imagem.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Outro método utilizado é chamado de Alternate Frame Rendering (AFR) e separa o processamento dos gráficos igualmente, dividindo um frame para cada uma das placas. Teoricamente, esse sistema pode fazer com que a capacidade do sistema aumente em até 1,9 vez.
CrossFire, a resposta da ATI
O CrossFire foi desenvolvido pela ATI (que foi adquirida pela AMD) para competir com o SLI da NVIDIA. A primeira geração do recurso precisava de uma placa master principal, a qual trazia chips gráficos especiais que tinham a função de gerenciar o sistema e combinar as imagens processadas pelas placas de vídeo antes de enviar para o monitor.
A segunda placa poderia ser normal, desde que fosse certificada para funcionar com o sistema CrossFire. Ambas as placas eram conectadas por um adaptador DVI em formato Y, que também servia para conectar o conjunto ao monitor.
(Fonte da imagem: Reprodução/AMD)
A geração atual não necessita de uma placa principal ou master. Duas placas comuns podem trabalhar em conjunto e ambas são conectadas através de uma ponte especial, semelhante àquela utilizada pela NVIDIA no SLI.
Uma vantagem do sistema CrossFire da AMD em relação ao SLI da NVIDIA é a possibilidade de se misturar placas gráficas de modelos diferentes. Porém, ambos precisam pertencer à mesma família e geração. Isso permite que sistemas mistos sejam montados.
O único problema de se trabalhar com GPUs diferentes é que a placa mais poderosa não utiliza sempre toda a sua capacidade de processamento, pois precisa acompanhar a placa de vídeo inferior para executar o processamento em conjunto.
Processamento das imagens: Scissors e SuperTiling
Assim como ocorre com os equipamentos da NVIDIA, as placas gráficas da AMD também possuem seus próprios sistemas de processamento paralelo de imagens. O primeiro deles é oScissors, que trabalha de maneira semelhante ao SFR. Nesse modo, os quadros são divididos em dois e cada uma das placas fica responsável por renderizar metade dele.
O SuperTiling também pode dividir a imagem em partes, a diferença é que cada um dos quadros é separado em pequenos quadrados independentes. O sistema se encarrega de separar o processamento enviando uma parte deles para cada uma das placas de vídeo.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Segundo a AMD, esses dois modos de processamento possuem a vantagem de conseguir distribuir a maior parte do processamento dos frames entre as duas placas, deixando a mais poderosa com a maior parte da carga através de um sistema dinâmico de balanceamento.
Além disso, os equipamentos da AMD também possuem o sistema de processamento de imagens SFR, assim como a NVIDIA. Nesse modo, cada uma das placas de vídeo processa um frame de cada vez, dobrando a velocidade de processamento dos aplicativos, pelo menos em teoria.
O que é preciso para construir um sistema assim?
Caso você esteja interessado em montar um sistema com mais de uma GPU, é importante notar que você precisa ter uma placa-mãe que suporta esse recurso. Atualmente, muitos fabricantes incluem essa característica nos modelos, mas é preciso ficar atento aos selos “CrossFire Certified” ou “SLI Certified”.
Além disso, você vai precisar escolher bem as duas (ou mais) placas gráficas que deseja utilizar. Mesmo que você escolha trabalhar com os modelos da AMD que podem funcionar com GPUs diferentes, o recomendado é que elas sejam semelhantes para que o sistema funcione de maneira mais harmoniosa.
Muitas vezes é vantagem trabalhar com placas da geração anterior em SLI. Como o preço desses modelos já diminuiu consideravelmente, colocar duas placas top pode render um resultado relativamente satisfatório, principalmente se visto pelo lado do custo x benefício.
(Fonte da imagem: Reprodução/NVIDIA)
Uma prática comum é trabalhar com dois modelos medianos; por exemplo, duas GeForce GTX 660 Ti em paralelo. O custo desses componentes é quase o mesmo de uma GeForce GTX 680, mas, em muitos casos, a performance tende a ser melhor no SLI.
(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
Para montar o sistema é simples. Tudo o que você precisa fazer é encaixar as duas placas de vídeo na placa-mãe, conectar os cabos de força em cada uma delas e, em seguida, encaixar a ponte de conexão específica para unir as peças.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)
Assim que você liga o computador, o Windows deverá detectar as placas de vídeo e pedir a instalação dos drivers. Feito isso, tanto no sistema da AMD quanto da NVIDIA, uma mensagem é exibida automaticamente na tela sugerindo a ativação do SLI ou CrossFire. Caso essa mensagem não seja exibida, basta acessar o painel de controle das placas de vídeo e ativar manualmente essa opção.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
As placas de vídeo da NVIDIA ainda oferecem uma alternativa: é possível manter um dos equipamentos responsável exclusivamente por gerenciar os recursos de física do PhysX, enquanto o outro cuida do processamento dos gráficos. Contudo, essa prática não oferece muita vantagem em termos de desempenho.
Nós testamos! Veja os resultados
Nós montamos duas configurações diferentes, sendo uma utilizando o CrossFire e a outra o SLI. Na primeira configuração, colocamos duas placas diferentes: uma Radeon HD 7850 e uma Radeon HD 7870.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Nos testes com as placas da NVIDIA, escolhemos uma placa que já foi a top da geração anterior: a GeForce GTX 580. Utilizamos dois modelos exatamente iguais, mas de fabricantes diferentes.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
O computador escolhido para os testes foi o mesmo para todas as situações, já que a nossa placa-mãe suporta as duas tecnologias.
Configuração da máquina de testes:
- CPU: Intel Core i7 920 (primeira geração);
- Memória: 6 GB RAM Triple Channel;
- Placa-mãe: Gigabyte X58-USB3
- SO: Windows 7 Professional 64-bits.
Crysis 2
Crysis 2 é o segundo capítulo do jogo que se tornou padrão de desempenho para os gamers do mundo todo, já que o título da Crytek oferece visuais estonteantes, mas, por outro lado, abusa do hardware — principalmente com o pacote de texturas em alta resolução e o patch que habilita DirectX 11 e efeitos de Tessellation no game.
Em Crysis 2, a diferença fica clara de uma configuração que utiliza múltiplas placas gráficas para uma que trabalha com apenas uma. O aumento de desempenho ficou na casa dos 50% em ambos os casos, o do CrossFire e do SLI.
Need For Speed Most Wanted
O remake do game de corrida de 2005 traz um visual remodelado e a mesma temática do original: fugir da polícia pilotando os esportivos mais incríveis do mundo. Todos os veículos possuem detalhes incríveis, e os efeitos especiais do título dão um charme especial para as corridas, mas exigem um hardware competente para dar conta do recado.
Need For Speed Most Wanted é um exemplo de que nem todos os títulos são preparados para trabalhar com mais de uma placa gráfica simultaneamente. Os resultados são praticamente os iguais mesmo utilizando uma ou duas placas ao mesmo tempo.
Metro 2033
A história de Metro 2033 se passa em um futuro pós-apocalíptico. Depois de uma guerra nuclear, o mundo tenta se reerguer entre as cinzas da destruição. O jogo também é conhecido por exigir força bruta das placas de vídeo devido aos recursos gráficos presentes e explorados ao máximo.
A grande quantidade de efeitos especiais e técnicas avançadas faz desse game uma ótima ferramenta de teste para a comparação das placas de vídeo.
Metro 2033 é um game que conseguiu aproveitar muito bem o recurso de múltiplas placas de vídeo. Enquanto no sistema de CrossFire o aumento foi de cerca de 50%, utilizando o SLI conseguimos obter 70% de incremento no desempenho do jogo.
Batman: Arkham City
Batman: Arkham City utiliza a Unreal Engine 3 para reproduzir o clima sombrio do mundo do Homem-Morcego. Apesar de ser o mesmo motor utilizado no primeiro jogo, essa versão possui recursos gráficos mais avançados, como Tessellation. Juntando isso ao mundo aberto e grande para ser explorado, temos um jogo que pode exigir bastante das placas de vídeo.
O novo capítulo da série de jogos do herói mascarado também pode oferecer um grande aumento na qualidade de imagem e dos efeitos especiais. Isso é possível graças aos recursos PhysX, que favorecem os visuais através de avançados recursos de física.
Batman: Arkham City é um jogo que favorece muito os equipamentos da NVIDIA. Neste teste pudemos comprovar que, utilizando o SLI, tivemos um aumento de cerca de 60% na taxa de quadros por segundo, enquanto com o CrossFire, conseguimos apenas 10%.
Total War: Shogun 2
Total War: Shogun 2 se passa no Japão, mais precisamente durante a era feudal. Neste game de estratégia, você precisa controlar os exércitos japoneses durante inúmeras batalhas
Existem diversas classes diferentes, e o número de soldados disponíveis para cada exército é imenso. O jogo possui um elevado número de personagens simultâneos na tela durante as lutas, além de efeitos especiais avançados. Por isso, Total War: Shogun 2 pode ser um desafio para configurações de hardware menos potentes.
A média de aumento no desempenho em Total War: Shogun 2 ficou na casa de 50% de para ambos os sistemas testados. Embora não seja uma diferença gritante, é um número expressivo.
Battlefield 3
Battlefield 3 dá sequência à consagrada franquia de FPS da DICE, acrescentando à fórmula tradicional da série novas possibilidades estratégicas, bem como unidades inéditas e um tratamento gráfico diferenciado. Para aumentar a ação presente no título, a desenvolvedora também acrescentou novos mapas, armas e veículos.
O jogo possui gráficos incríveis e muitos efeitos de luz, fumaça e explosões. Tudo isso em meio a muita ação. Graças a tudo isso, para ter uma experiência completa com o game, é preciso possuir um hardware à altura. Então, ele é um ótimo “termômetro” para medir a qualidade das GPUs.
Battlefield 3 é um game que sabe trabalhar com múltiplas placas gráficas muito bem. Enquanto no CrossFire o aumento foi de quase 60%, utilizando o SLI conseguimos atingir uma melhoria de cerca de 90% dentro do jogo. Um excelente resultado para ambos os casos.
3D Mark 11
O 3D Mark é um dos mais conhecidos softwares para benchmark do mercado. No mundo todo, pessoas utilizam esse programa para medir o desempenho de suas máquinas.
Para efetuar os testes, nós utilizamos a versão Basic do 3D Mark 11. Os exames foram feitos no modo-padrão, ou seja, nenhuma configuração foi alterada antes de rodar os testes.
Os testes com o 3D Mark 11 mostraram que pelo menos os softwares de benchmark podem aproveitar bem os sistemas com múltiplas placas de vídeo. Os resultados para ambos os casos apresentados ficaram na casa dos 50% de aumento.
Heaven DX11 Benchmark
O Heaven DX11 Benchmark é um aplicativo de testes que é baseado na engine gráfica UNIGINE. O software utiliza todos os recursos gráficos oferecidos pelo DirectX 11 para mostrar cenários belíssimos com um incrível nível de detalhes. O software também faz o uso extenso de filtros como Tessellation para garantir a qualidade dos visuais.
Os testes com o Heaven mostraram que o sistema possui capacidade para atingir níveis altíssimos de desempenho. Nesse caso, o aumento na capacidade foi de cerca de 90% em ambos os casos — SLI e CrossFire —, demonstrando que um dos fatores mais importantes para aproveitar ao máximo esse recurso é o suporte oferecido pelo software utilizado.
Vale a pena montar um sistema assim?
Quando falamos de configurações com múltiplas placas de vídeo, precisamos, antes de tudo, levar em conta o custo dos componentes. Não é preciso gastar apenas com as GPUs, mas também com o sistema como um todo, principalmente na fonte de alimentação. Se uma placa de vídeo sozinha pode consumir até 200 watts, duas juntas podem chegar a picos de 400 watts ou mais, isso sem contar o restante do sistema.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
O processador tem um peso fundamental em configurações assim. Se com apenas uma placa de vídeo já podem ocorrer gargalos no sistema, com duas então esse efeito pode ser ainda mais evidente.
Outro ponto a ser considerado são os softwares. Embora a maioria dos games possa trabalhar tranquilamente com mais de uma placa de vídeo, ainda existem problemas em alguns casos, como demonstramos durantes os testes.
Sempre é possível “afinar” o sistema com perfis e configurações específicas para cada um dos casos e aumentar o desempenho, mas isso nem sempre é possível — ou fácil, principalmente para quem possui menos experiência na área.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
A grande vantagem em se utilizar múltiplas placas gráficas está, principalmente, na possibilidade de se utilizar vários monitores e resoluções altíssimas sem perder desempenho.
Quando falamos no custo, é importante lembrar que duas GeForce GTX 660 Ti podem oferecer um desempenho igual ou até mesmo superior a uma GeForce GTX 680 sozinha em alguns casos, mesmo que o custo investido nas duas situações seja semelhante.
O quesito custo x benefício passa um pouco longe de configurações SLI ou CrossFire, mas não deixa de ser um recurso interessante proporcionado pela tecnologia.
Fonte: NVIDIA, AMD, Unigine, Tom`s Hardware
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/placa-de-video/32606-vale-a-pena-ter-mais-de-uma-placa-de-video-no-computador-aproveite-e-veja-como-fazer-sli-e-crossfire-video-.htm#ixzz2CKIr2Viy
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