DA REUTERS, EM SAN FRANCISCO
A Advanced Micro Devices está apostando que os recursos gráficos de seus novos chips oferecerão à empresa uma chance de recuperar o terreno perdido para a líder do setor, a Intel.
Embora detalhes sobre desempenho e custo dos novos chips não tenham sido divulgados, alguns analistas afirmam que a estratégia da AMD de destacar os processadores gráficos propicia vantagem à empresa, enquanto a Intel se prepara para o lançamento de sua nova família de chips em 2011.
As novas linhas das duas empresas combinam processamento gráfico e processamento convencional --componentes que em geral funcionam em separado nos computadores-- em um esforço para melhorar o desempenho a baixo custo.
Mas o ponto forte da Intel, suas unidades de processamento central (CPUs), continuará a ser a espinha dorsal da nova linha da empresa, que porta o codinome Sandy Bridge, enquanto os chips AMD Fusion enfatizarão as unidades de processamento gráfico, ou GPUs.
"O futuro da computação está tomando esse rumo", disse Hans Mosesmann, analista da Raymond James. "É uma grande maneira não só de melhorar o desempenho como de fazê-lo de maneira mais eficiente."
Recursos que os consumidores apreciam cada vez mais em seus aparelhos, tais como filmes em alta definição, fotos de alta resolução e jogos de ritmo intenso, significam que os computadores agora precisam ser projetados do zero tendo o aspecto gráfico em mente, afirma a AMD.
O uso crescente de animações e vídeos na Internet também pode ampliar a necessidade de potência gráfica.
"A AMD fez essa aposta alguns anos atrás e agora se tornou claro que, no futuro, a boa experiência do consumidor dependerá tanto da GPU quanto da CPU", disse John Taylor, diretor de marketing da nova linha de chips AMD.
A nova versão do navegador Internet Explorer, da Microsoft, transfere o processamento de recursos gráficos e textos da CPU para a GPU, o que acelera o processo e melhora o visual.
A Nvidia, outra fabricante de chips gráficos, está desenvolvendo GPUs para celulares inteligentes que operam em companhia dos processadores centrais de baixo consumo de energia criados pela ARM Holdings.
Também está encorajando cientistas a usar GPUs para montar supercomputadores que executarão simulações de Física e outras tarefas matemáticas pesadas. Fonte
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